"É um sistema que ajuda, mas não proporciona um ganho massivo de performance", diz
Ross Brawn, chefe da Mercedes (Steve Etherington/LAT)
O comandante da Mercedes, Ross Brawn, minimizou o ganho
de performance proporcionado pelo duto auxiliar à asa móvel, localizado
na asa traseira do carro de 2012 da equipe. Com o sistema, a escuderia
alemã apresentou bom ritmo nos treinos livres desta sexta-feira em
Melbourne, colocando Michael Schumacher no topo da tabela da segunda
sessão.
Além disso, tanto o heptacampeão quanto o companheiro Nico Rosberg tiveram grande desempenho em linha reta, fato que chamou a atenção dos adversários. Fotografias do W03 com a asa móvel aberta, tiradas nesta sexta, mostraram que o duto fica localizado por baixo do dispositivo que movimenta a aleta do DRS, estando coberto quando a asa móvel não é acionada. Porém, quando ela é ativada, o duto fica exposto e passa a receber o fluxo de ar.
Apesar de o sistema ainda não ser inteiramente conhecido, cogita-se o ar, ao entrar pelo buraco, é canalizado por uma superfície oca dentro da asa e direcionado à parte central do aerofólio, ajudando a diminuir ainda mais o arrasto aerodinâmico.
Entretanto, dirigentes de escuderias rivais afirmam não saber se o duto também não estaria direcionando o fluxo para outras áreas do chassi, assim como o difusor ou mesmo a asa dianteira. Enquanto o conceito continua a gerar polêmica, Brawn declarou que ele não é o ingrediente essencial de sua equipe nesta temporada.
"Temos um sistema interessante no carro, que não é complicado, de forma geral, portanto tenho certeza que os outros times o estão observando e decidindo se ele vale a pena ou não", resumiu o chefe da escuderia da estrela de três pontas.
Brawn negou, contudo, que a inovação seja um elemento vital para o desempenho do carro, como o difusor duplo foi para o domínio da Brawn GP na primeira parte de 2009. "Ele não tem a mesma magnitude do conceito de difusor que tivemos, ou mesmo dos conceitos de escapamentos que vimos surgir nos últimos anos. É claro que ele ajuda e é por isso que estamos usando, mas ele não proporciona um ganho massivo de performance", garantiu.
O W03 possui também um interessante duto na asa frontal, localizado exatamente no ponto onde as divisórias direcionam o ar a outras partes do carro. Questionado sobre as novidades, Brawn defendeu a postura de vanguarda de seu time e declarou que as inovações tecnológicas estão no DNA da F1.
"Eu posso assegurá-lo que isso é excelente para a F1, porque, para mim, a mágica da categoria não está apenas nos pilotos, mas também na tecnologia, na engenharia, nas inovações, nas histórias que movimentam os sites de notícia e a mídia", concluiu.
Além disso, tanto o heptacampeão quanto o companheiro Nico Rosberg tiveram grande desempenho em linha reta, fato que chamou a atenção dos adversários. Fotografias do W03 com a asa móvel aberta, tiradas nesta sexta, mostraram que o duto fica localizado por baixo do dispositivo que movimenta a aleta do DRS, estando coberto quando a asa móvel não é acionada. Porém, quando ela é ativada, o duto fica exposto e passa a receber o fluxo de ar.
Apesar de o sistema ainda não ser inteiramente conhecido, cogita-se o ar, ao entrar pelo buraco, é canalizado por uma superfície oca dentro da asa e direcionado à parte central do aerofólio, ajudando a diminuir ainda mais o arrasto aerodinâmico.
Entretanto, dirigentes de escuderias rivais afirmam não saber se o duto também não estaria direcionando o fluxo para outras áreas do chassi, assim como o difusor ou mesmo a asa dianteira. Enquanto o conceito continua a gerar polêmica, Brawn declarou que ele não é o ingrediente essencial de sua equipe nesta temporada.
"Temos um sistema interessante no carro, que não é complicado, de forma geral, portanto tenho certeza que os outros times o estão observando e decidindo se ele vale a pena ou não", resumiu o chefe da escuderia da estrela de três pontas.
Brawn negou, contudo, que a inovação seja um elemento vital para o desempenho do carro, como o difusor duplo foi para o domínio da Brawn GP na primeira parte de 2009. "Ele não tem a mesma magnitude do conceito de difusor que tivemos, ou mesmo dos conceitos de escapamentos que vimos surgir nos últimos anos. É claro que ele ajuda e é por isso que estamos usando, mas ele não proporciona um ganho massivo de performance", garantiu.
O W03 possui também um interessante duto na asa frontal, localizado exatamente no ponto onde as divisórias direcionam o ar a outras partes do carro. Questionado sobre as novidades, Brawn defendeu a postura de vanguarda de seu time e declarou que as inovações tecnológicas estão no DNA da F1.
"Eu posso assegurá-lo que isso é excelente para a F1, porque, para mim, a mágica da categoria não está apenas nos pilotos, mas também na tecnologia, na engenharia, nas inovações, nas histórias que movimentam os sites de notícia e a mídia", concluiu.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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