Marca japonesa quer reverter queda de 26,5% registrada em 2011 – e o Brio pode estar a caminho
por Túlio Moreira
A divisão de automóveis da Honda brasileira planeja investir mais de R$ 1 bilhão no país até 2014, segundo informações divulgadas pela Folha de S. Paulo. O principal foco do montante é aumentar o índice de nacionalização dos componentes da linha de montagem em Sumaré, no interior paulista. Atualmente, o índice é de 73%.
por Túlio Moreira
A divisão de automóveis da Honda brasileira planeja investir mais de R$ 1 bilhão no país até 2014, segundo informações divulgadas pela Folha de S. Paulo. O principal foco do montante é aumentar o índice de nacionalização dos componentes da linha de montagem em Sumaré, no interior paulista. Atualmente, o índice é de 73%.
O aporte também será destinado à renovação do portfólio da Honda no Brasil. Além da atualização dos produtos, iniciada com o lançamento da nova geração do sedã Civic, a marca nipônica cogita produzir um hatch compacto, que será posicionado abaixo do Fit. Ou seja, pelo visto o Brio não está tão descartado assim para o mercado brasileiro, como a Honda havia anunciado durante o Salão de Tóquio, no final do ano passado.
Atualmente, o maior problema do Brio é o IPI extra para os veículos importados. Produzido na Tailândia e vendido em mercados como a Índia, o hatch compacto chegaria por aqui com preço inviável superior a R$ 40 mil. Mas com o anúncio do aporte, a Honda pode dar continuidade ao projeto de construir o modelo aproveitando a mesma plataforma do Fit, o que possibilitaria sua carreira nacional.
O aporte anunciado agora tem como objetivo frear a queda na participação da Honda entre as fabricantes instaladas no Brasil. Em 2011, a marca japonesa anotou 92.889 unidades no mercado nacional e fechou o ano com 2,71% de participação. É um volume 26,5% menor do que o registrado em 2010, quando a montadora nipônica registrou 126.432 emplacamentos e ficou com 3,8% do mercado brasileiro.
Como consequência dessa queda, a Honda caiu da sexta colocação para a oitava posição do ranking, sendo ultrapassada por Hyundai e Toyota. Uma das dificuldades enfrentadas foi o tsunami que atingiu o Japão em março, que acabou prejudicando o fornecimento de alguns componentes e diminuindo o ritmo de produção. Com o investimento no aumento do índice de nacionalização, a divisão brasileira da marca poderia evitar problemas como esse.
Fonte:motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/
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