Apelidada carinhosamente pelos norte-americanos de Chevy, a marca da gravata dourada seja ao primeiro centenário com fôlego de sobra para o próximo
por Rubén Hoyo, do Autocosmos/México
Falar em Chevrolet é, indiscutivelmente, abordar um dos ícones da cultura norte-americana do século XX. E, com o dia 3 de novembro se aproximando, a marca fundada pelo piloto de corridas Louis-Joseph Chevrolet em 1911 intensifica as comemorações em torno de seu centenário. Mais do que isso, a marca da gravata dourada enxerga neste marco a possibilidade de manter seu legado perene na memória da indústria automobilística e também cultivar mudanças que serão determinantes para seu futuro.
Além de promover ações simbólicas e comemorativas em praticamente todos os países espalhados nos seis continentes onde mantém operações, a Chevrolet também está aproveitando o centenário para corrigir falhas históricas em alguns de seus mais importantes mercados. É o caso do Brasil, onde sustenta um portfólio desatualizado e carente de produtos realmente novos. A história começa a mudar com a chegada do Cruze, o sedã médio que tem a missão de reaver a primazia da gravata dourada no badalado segmento do mercado nacional.por Rubén Hoyo, do Autocosmos/México
Falar em Chevrolet é, indiscutivelmente, abordar um dos ícones da cultura norte-americana do século XX. E, com o dia 3 de novembro se aproximando, a marca fundada pelo piloto de corridas Louis-Joseph Chevrolet em 1911 intensifica as comemorações em torno de seu centenário. Mais do que isso, a marca da gravata dourada enxerga neste marco a possibilidade de manter seu legado perene na memória da indústria automobilística e também cultivar mudanças que serão determinantes para seu futuro.
Apesar dos tropeços, a Chevy se mantém, inegavelmente, como uma emblemática referência cultural. Sua marca e os nomes de seus clássicos modelos – Corvette, Camaro, Suburban, El Camino, Impala, Malibu, Monte Carlo, entre outros – são mencionados em mais de 700 canções da música norte-americana. Os clássicos imortalizados no Brasil também ganharam menções no rock nacional e na MPB: “Ele tinha um Opala metálico azul / Era o rei dos pegas na Asa Sul” foi cantado por Renato Russo na Legião Urbana, enquanto Ana Carolina usou o verso “Se mandou / Bateu com meu Chevette” para desabafar suas dores de amor.
Criada em Detroit há ainda incompletos 100 anos pelo piloto suíço de descendência francesa Louis Chevrolet e pelo empresário William C. Durant, a Chevrolet nasceu com a missão de entregar veículos mais completos e com preços mais competitivos que as opções oferecidas à época, especialmente o icônico Ford Model T. Desde o início, um dos conceitos mais difundidos pela empresa foi de que o caminho é tão importante quanto o destino – ideia também presente na publicidade de seus produtos.
Criada em Detroit há ainda incompletos 100 anos pelo piloto suíço de descendência francesa Louis Chevrolet e pelo empresário William C. Durant, a Chevrolet nasceu com a missão de entregar veículos mais completos e com preços mais competitivos que as opções oferecidas à época, especialmente o icônico Ford Model T. Desde o início, um dos conceitos mais difundidos pela empresa foi de que o caminho é tão importante quanto o destino – ideia também presente na publicidade de seus produtos.
Até hoje, a marca norte-americana já comercializou 209 milhões de veículos – 4,26 milhões vendidos apenas em 2010. Graças ao plano de expansão nos principais mercados emergentes – incluindo China, Brasil, Rússia e Índia –, a Chevrolet quer terminar 2011 com o maior volume comercializado de sua história. No ano passado, 60% de suas vendas ocorreram fora do território norte-americano.
Ao contrário da imagem construída ao longo do século passado, quando ficou marcada como fabricante de sedãs grandes, picapes e SUVs para os consumidores norte-americanos, a Chevrolet inicia seus próximos 100 anos de história diversificando o portfólio de produtos. A boa aceitação do Cruze – atualmente o veículo compacto (para os padrões daquele mercado) mais vendido dos EUA – e a decisão de levar o hatch subcompacto Spark para o mercado norte-americano mostram que a marca da gravata dourada está decidida a usar sua experiência centenária para se diversificar.
Ao contrário da imagem construída ao longo do século passado, quando ficou marcada como fabricante de sedãs grandes, picapes e SUVs para os consumidores norte-americanos, a Chevrolet inicia seus próximos 100 anos de história diversificando o portfólio de produtos. A boa aceitação do Cruze – atualmente o veículo compacto (para os padrões daquele mercado) mais vendido dos EUA – e a decisão de levar o hatch subcompacto Spark para o mercado norte-americano mostram que a marca da gravata dourada está decidida a usar sua experiência centenária para se diversificar.
Em breve
Para a Chevrolet, o ícone do futuro é mesmo o sedã elétrico Volt, que almeja se tornar referência entre as propostas das grandes marcas para veículos que apresentam eficiência energética. Apesar de ainda aparecer atrás do Nissan Leaf nos EUA, o elétrico de autonomia estendida continua concentrando as atenções da GM, que já operou mudanças na fábrica de Detroit para aumentar a produção do modelo. A meta é fechar 2012 com 60 mil unidades fabricadas.
Em 2013, a Chevrolet também terá uma versão totalmente elétrica do citadino Spark, que terá apelo principalmente na Califórnia. A versão será vendida em quantidades limitadas nos EUA. O Spark também será oferecido por lá com motores a gasolina comuns. Outra novidade que promete se tornar emblemática para a nova fase da Chevrolet é a próxima geração do clássico esportivo Corvette, que ainda não tem cronograma de lançamento definido, mas provavelmente será equipada com um câmbio manual de sete marchas.
Para a Chevrolet, o ícone do futuro é mesmo o sedã elétrico Volt, que almeja se tornar referência entre as propostas das grandes marcas para veículos que apresentam eficiência energética. Apesar de ainda aparecer atrás do Nissan Leaf nos EUA, o elétrico de autonomia estendida continua concentrando as atenções da GM, que já operou mudanças na fábrica de Detroit para aumentar a produção do modelo. A meta é fechar 2012 com 60 mil unidades fabricadas.
Em 2013, a Chevrolet também terá uma versão totalmente elétrica do citadino Spark, que terá apelo principalmente na Califórnia. A versão será vendida em quantidades limitadas nos EUA. O Spark também será oferecido por lá com motores a gasolina comuns. Outra novidade que promete se tornar emblemática para a nova fase da Chevrolet é a próxima geração do clássico esportivo Corvette, que ainda não tem cronograma de lançamento definido, mas provavelmente será equipada com um câmbio manual de sete marchas.
Para os brasileiros, uma das novidades mais aguardadas é a nova Blazer, que por enquanto ficará longe do mercado norte-americano. A próxima geração do modelo será revelada oficialmente no próximo Salão de Dubai, no dia 10 de novembro. O modelo foi desenvolvido pela Chevrolet brasileira e será destinado principalmente aos mercados emergentes da Ásia e da América Latina. A Tailândia será o primeiro país a receber a nova Blazer, já no início de 2012. Por aqui, a novidade será produzida localmente e deve estrear ainda no primeiro semestre do próximo ano.
As expectativas da legião de admiradores da Chevy parecem demonstrar que o futuro da marca pode ser ainda mais brilhante que seu passado. E, como resposta, a Chevrolet sugere que, na verdade, é o centenário que está apenas começando que merece as comemorações.
As expectativas da legião de admiradores da Chevy parecem demonstrar que o futuro da marca pode ser ainda mais brilhante que seu passado. E, como resposta, a Chevrolet sugere que, na verdade, é o centenário que está apenas começando que merece as comemorações.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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