21 de set. de 2011

Honda abre primeiro posto público de abastecimento de hidrogênio da Inglaterra

 Foto: Divulgação
Honda abre primeiro posto público de abastecimento de hidrogênio da Inglaterra
O primeiro posto de abastecimento público de hidrogênio do Reino Unido é aberto a todas as fabricantes que desenvolvem automóveis com a alternativa energética

De forma esporádica, a indústria automobilística apresenta alguma novidade em relação à utilização de hidrogênio para impulsionar veículos. A Mercedes-Benz exibiu, em Frankfurt, o conceito de luxo F125, movido por uma célula de combustível que consome o elemento e não emite gases poluentes. Agora, a japonesa Honda evoca novamente o tema, ao abrir o primeiro posto de abastecimento público de hidrogênio do Reino Unido.
O posto está localizado no terreno de sua fábrica de Swindon, na Inglaterra, mas está disponível para todos os fabricantes e equipes que desenvolvem automóveis movidos a hidrogênio. O empreendimento foi construído e será operado pela companhia de gás BOC, e terá capacidade para abastecer veículos a pressões de 350 a 700 bar – os níveis geralmente utilizados nos veículos que recorrem à alternativa energética. O tempo médio de abastecimento é de cinco minutos, marca semelhante às estações com combustíveis fósseis.

A Honda comercializa o sedã FCX Clarity, movido a hidrogênio, desde 2008, nos mercados dos Estados Unidos – apenas na Califórnia, único estado norte-americano a contar com postos de abastecimento do elemento –, Japão e alguns países da Europa, mas em caráter experimental. A fabricante nipônica tem planos para produzir o veículo em série a partir de 2018.

Atualmente, a marca está trabalhando com a BOC, empresa pertencente ao grupo alemão Linde, para viabilizar a produção de hidrogênio em quantidades comerciais. Para abrir o posto de Swindon, a Honda contou com o aporte de 250 mil libras esterlinas, cerca de R$ 710 mil, do governo inglês.

Em 2007, a alemã BMW lançou o Hydrogen 7, que foi alardeado como o “primeiro veículo em série movido a hidrogênio”, mas a produção se limitou a 100 unidades destinadas a testes com clientes seletos. De acordo com a BMW, a tecnologia só será viável comercialmente daqui a 20 anos. A inglesa Jaguar também desenvolve motores movidos a hidrogênio, e investirá US$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 4,5 bilhões, na área nos próximos cinco anos.

Fonte: motordream
Disponível no(a)http://motordream.uol.com.br

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