3 de dez. de 2013

Quatrilho de Dodge arrepia no dinamômetro em Curitiba – três deles big blocks!

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Não é sempre que vemos Dodge com motor big block no Brasil – muito menos acelerando com vontade. Por isso, deguste bem este vídeo. Temos três Dodge com o mítico V8 440, de 7,2 litros, com diferentes receitas mandando brasa no dinamômetro da Unichip, em Curitiba (PR), e mais um Dart com o nosso clássico 318 (5.2) com preparação saborosa. Aumente o volume com vontade!


O cardápio do vídeo começa com o Dodge Gran Coupé 1973 “Garboso” (aliás, foi no Blog do Garboso que encontrei este vídeo e os gráficos – vale conferir), e termina com o trio de big blocks 440: um Dodge Dart SE 1973, um Dart De Luxo 1972 e um Dodge Charger 1972 americano. Sou suspeito pra falar, mas o meu favorito é o Dart preto – rodas Cragar aro 15, pneus BF Goodrich, pintura Tuxedo Black trincando de perfeita e uma marcha lenta pra lá de bandida. Sonho de consumo…
Agora, vamos aos números: o dinamômetro da Unichip é o Dynomet, usando os fatores de correção da norma alemã DIN 70020 – que padroniza como temperatura 20ºC e pressão em 1.013 mbar. Ele calcula o torque (e em decorrência, a potência) do motor usando como referência para perdas de transmissão e resistência à rolagem a diferença de resistência entre o torque aplicado nos rolos durante as acelerações e o coasting em ponto morto. Dentro destes padrões, temos os seguintes dados de potência:
dodgescuritibadino
…e de torque, aferidos em Nm:
dodgescuritibadino2
Note que a preparação de todos estes carros está focada em torque. São motores feitos para girar entre 4 e 5 mil rpm, com uma montanha de força praticamente desde a marcha lenta. Você pode resmungar sobre os números absolutos, mas nós conhecemos como que a coisa se desenrola no mundo real: pense bem antes de disputar retomadas com estes caras.
Acima de tudo, vale lembrar que os números de época utilizavam outro padrão de aferição – o SAE Gross, ou a famosa potência bruta, que não considerava uma série de componentes e acessórios do motor. O que temos aqui é a norma líquida DIN, padrão alemão (a sigla é uma abreviação de Deutsche Industrienorm) que considera tudo: filtro de ar, resistência do alternador, bomba d’água, hélice da ventoinha, sistema completo de escapamento, etc. Saiba mais sobre estas diferenças neste texto do AutoEntusiastas.
Parabéns à turma do Dodge Clube de Curitiba, que não vejo há uns cinco anos ou mais. O vídeo e as fotos deste post são de Juca Lodetti – você encontra mais imagens destes carros lá no Blog do Garboso!

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