O Pagani Huayra já está por aí faz quase dois anos, mas ele ainda parece viver na sombra do Zonda. Será que ele foi um passo para trás em relação ao primogênito da fábrica?
Há vários comparativos entre o Huayra e o Zonda, e a maioria deles acaba se tornando um exercício de nostalgia, aclamando a pureza do Zonda, e seu motor aspirado e blablablá.
Talvez o Huayra ainda não teve tempo suficiente para provar sua evolução, mas ele é sem dúvida um hipercarro como nunca visto, e depois que você aprende a escrever e pronunciar o nome do jeito certo, ele começa a parecer bem mais especial que seu antecessor. Duvida?
Então assista a este vídeo produzido pelos britânicos do XCAR. Eles visitaram o QG da Pagani, em Modena, na Itália, e conheceram a fundo os detalhes de construção do carro. Você sabia que ele é quase todo feito de um negócio chamado “carbotânio”? Repita: “meu carro é feito de carbotânio”. Soa bem, não?
O Huayra foi meticulosamente projetado para ser leve e potente, mas não parece um carro de corridas disfarçado com pedaços de tecido e espuma para rodar na rua. Por dentro ele consegue ser sofisticado e extravagante ao mesmo tempo, com aquele ar steampunk dos componentes de alumínio usinado contrastando com couro caramelo e os suportes dos alto-falantes. Ele tem até um LCD no console central.
Por fora as formas continuam definidas pela função, mas ele tem um toque mais refinado que o Zonda. Não é apenas pela forma de integrar os elementos de aerodinâmica ativa às linhas do carro, mas também por usar traços elegantes — como aquela forma escura que parece “trazer” o ar da frente do carro para despejá-lo pelos quatro canos de escape, ou então o canto pontiagudo das lanternas traseiras.
E depois tem o motor: um V12 biturbo da AMG, com 750 cv para impulsionar o peso de um hatch médio. Se tudo isso não te convencer de que o Huayra é ainda melhor que o já fantástico e brutal e absurdo Zonda, talvez você seja um caso perdido.
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