Felipe Nasr no pódio em Marina Bay: título cada vez mais longe (Foto: Paolo Pellegrini)
Foi um final de semana para se jogar uma pá de cal em cima nas
esperanças de Felipe Nasr e do Brasil conquistarem o título da GP2. A
primeira corrida foi até bem favorável, mas o péssimo resultado da segunda praticamente o tirou do centro das atenções da decisão.
É preciso esclarecer que, matematicamente, Nasr ainda tem chances, ainda que remotas. Ele está 31 pontos atrás do líder, Fabio Leimer, e ainda tem 48 em disputa. Olhando assim, até parece que as chances são altas, mas não é bem assim. Vamos enumerar as dificuldades.
A principal delas é que Felipe Nasr não vence corridas. Já são dois anos na categoria e zero vitórias. E muita gente vence, até pilotos com a qualidade discutível. No ano passado, 12 diferentes pilotos venceram, mas não Nasr, que correu na equipe campeã. Neste ano, dez já subiram no ponto mais alto do pódio, sendo um deles Jolyon Palmer, companheiro de Nasr, que já venceu duas vezes.
Para conseguir descontar os 31 pontos de desvantagem, é crucial que Nasr conquiste vitórias, pois se ele chegar em segundo nas duas provas, ele faz apenas 30 e passa a necessitar também dos pontos extras, isto considerando que o rival tenha zerado o final de semana inteiro.
Por falar em rival, este é outro ponto crítico. Isto porque na verdade não é rival e sim rivais. A sorte precisa sorrir para o brasileiro duas vezes, pois tanto Leimer quanto Sam Bird estão muitos pontos à frente dele. Se for para secar os oponentes, precisa secar os dois. A média de pontos de ambos no ano é de 17 pontos por final de semana. Se Leimer mantiver os números, eleva a diferença para 48 pontos, o máximo que se pode conquistar num final de semana e levaria pelo critério de desempate que adivinhem qual é? Vitórias!
Vale lembrar que o próprio regulamento da categoria é um obstáculo natural. Se Nasr largar na pole no sábado e vencer com a volta mais rápida, ele soma 31 pontos. Mas isto o joga automaticamente para oitavo no grid do domingo, que inverte as posições finais. Daí, numa corrida mais curta, vencer de novo, é muito difícil. Pouquíssimos pilotos conseguiram isto na história da categoria.
Com tudo isto, não é nenhum absurdo colocar apenas Leimer e Bird como protagonistas das disputa, porque eles vencem corridas. Juntos, somaram oito vitórias na temporada, quase 50%. Ao Brasil, resta esperar as próximas temporadas para ver se, enfim, conquiste este título inédito para o País, que já insistiu em várias vezes bater a porta e escapar no fim.
É preciso esclarecer que, matematicamente, Nasr ainda tem chances, ainda que remotas. Ele está 31 pontos atrás do líder, Fabio Leimer, e ainda tem 48 em disputa. Olhando assim, até parece que as chances são altas, mas não é bem assim. Vamos enumerar as dificuldades.
A principal delas é que Felipe Nasr não vence corridas. Já são dois anos na categoria e zero vitórias. E muita gente vence, até pilotos com a qualidade discutível. No ano passado, 12 diferentes pilotos venceram, mas não Nasr, que correu na equipe campeã. Neste ano, dez já subiram no ponto mais alto do pódio, sendo um deles Jolyon Palmer, companheiro de Nasr, que já venceu duas vezes.
Para conseguir descontar os 31 pontos de desvantagem, é crucial que Nasr conquiste vitórias, pois se ele chegar em segundo nas duas provas, ele faz apenas 30 e passa a necessitar também dos pontos extras, isto considerando que o rival tenha zerado o final de semana inteiro.
Por falar em rival, este é outro ponto crítico. Isto porque na verdade não é rival e sim rivais. A sorte precisa sorrir para o brasileiro duas vezes, pois tanto Leimer quanto Sam Bird estão muitos pontos à frente dele. Se for para secar os oponentes, precisa secar os dois. A média de pontos de ambos no ano é de 17 pontos por final de semana. Se Leimer mantiver os números, eleva a diferença para 48 pontos, o máximo que se pode conquistar num final de semana e levaria pelo critério de desempate que adivinhem qual é? Vitórias!
Vale lembrar que o próprio regulamento da categoria é um obstáculo natural. Se Nasr largar na pole no sábado e vencer com a volta mais rápida, ele soma 31 pontos. Mas isto o joga automaticamente para oitavo no grid do domingo, que inverte as posições finais. Daí, numa corrida mais curta, vencer de novo, é muito difícil. Pouquíssimos pilotos conseguiram isto na história da categoria.
Com tudo isto, não é nenhum absurdo colocar apenas Leimer e Bird como protagonistas das disputa, porque eles vencem corridas. Juntos, somaram oito vitórias na temporada, quase 50%. Ao Brasil, resta esperar as próximas temporadas para ver se, enfim, conquiste este título inédito para o País, que já insistiu em várias vezes bater a porta e escapar no fim.
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