11 de abr. de 2013

Conheça a breve história do Maserati Ghibli

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Começando como um elegante cupê Ghia que continua sendo um dos carros mais bonitos projetados por Giugiaro, ganhando linhas retas e  um motor V6 biturbo para a década de 90, e finalmente se tornando o primeiro sedã com um tridente na grade e motor a diesel, o Ghibli já passou por muita coisa desde 1966.

Batizado com o nome de um vento como os outros Maserati, o Ghibli estreou em 1966 no Salão de Turim. Com recursos limitados, ele compartilhava o chassi tubular com o sedã Quattroporte e o grand tourer Mexico. A carroceria era obra do recém-nomeado chefe de design do estúdio Ghia, Giorgetto Giugiaro. Atrás dos belos faróis escamoteáveis, a Maserati colocou um V8 de 4,7 litros e comando duplo alimentado por quatro carburadores Weber, que vinham direto do 450 S, because race car. E é por isso que ele tinha lubrificação por cárter seco e 330 cv. Ligado à transmissão ZF manual de cinco marchas, os primeiros Ghibli chegavam a 100 km/h em menos de sete segundos. O diferencial de deslizamento limitado também vinha de série, e embora rodas raiadas estivessem disponíveis como opcional, a maioria dos compradores preferia as Campagnolo, leves, feitas de magnésio.
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Com seu baixo centro de gravidade (ele era só 12 cm mais alto que o Ford GT40), quatro freios a disco e peso de 1.540 kg, o Ghibli fazia curvas tão bem quanto andava em linha reta, e o desempenho melhorou ainda mais em 1970 com o lançamento do modelo SS. Ele tinha 335 cv graças ao V8, que agora deslocava 4,9 litros e fazia do Ghibli um carro de 273 km/h no início dos anos 70. Surreal.
Nos últimos cinco dos sete anos de produção, a Maserati também fez uma versão conversível em quantidade limitada. Só 100 Spyder e 25 Spyder SS foram fabricados, o que faz deste modelo um dos carros com traseira Kamm mais desejados do mundo.
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O Maserati Ghibli II 1992 dobrou os números de produção do original. Conhecido como Tipo 336, este cupê dos anos 90 era uma evolução do Biturbo da década anterior, e tinha um motor V6 2.0 biturbo de 306 cv. Fora da Europa, ele vinha com um 2.8 de apenas 288 cv — mas mesmo este atingia os 270 km/h.
O ano de 1994 trouxe ABS, suspensão ajustável e um novo interior, mas o melhor Ghibli II certamente era o modelo Cup, lançado em 1995. Com 335 cv, ele tinha mais cv por litro que o Jaaaag XJ220 ou o Bugatti EB110. Só foram produzidos 57 exemplares, com freios Brembo, acabamento em fibra de carbono e suspensão mais firme. Se você achar um Ghibli II azul com interior em couro turquesa, saiba que é um dos 60 exemplares da edição Primatist — a última série do Ghibli II, fabricada em 1996 e 1997.
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Dezessete anos depois, a Maserati resolveu tirar a poeira do nome, e o Ghibli 2014 vai enfrentar o BMW M5 e os Jaguar esportivos, de início com o primeiro motor a diesel da Maserati, transmissão ZF de oito velocidades, tração integral e a possibilidade de um V8 a gasolina no futuro.
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