18 de mar. de 2013

GP2: O que esperar da GP2 na temporada 2013?

James Calado, um dos nomes fortes na temporada 2013 (Foto: Divulgação)James Calado, um dos nomes fortes na temporada 2013 (Foto: Divulgação)
 
O que esperar da temporada 2013 da categoria que é considerada a principal porta de acesso para a F1? Ainda mais depois de um ano em que tanto o campeão, Davide Valsecchi, quanto o vice, Luiz Razia, não conseguiram a tão sonhada vaga?

Numa temporada em que, por dificuldades financeiras, equipes tradicionais, como a iSport, campeã em 2007 com Timo Glock e vice no ano seguinte com Bruno Senna, abandonaram o barco?
Há menos de uma semana da abertura das atividades na Malásia, cinco vagas ainda não têm um dono. As duas das equipes Hilmer e Trident e uma vaga na Russian Time.
A renovação de pilotos não foi tão grande e apenas cinco nomes foram confirmados até então. Daniel Abt e Mitch Evans, vindos da GP3, Kevin Giovesi, da F3 Open, Ma Qing-Hua, da função de piloto de teste da F1, e Adrian Quaife-Hobbs, da AutoGP. Os outros 16 já correram na categoria.
Mitch Evans: campeão da GP3 vai correr pela Arden (Foto: Divulgação)
Mitch Evans: campeão da GP3 vai correr pela Arden (Foto: Divulgação)
Nos treinos de pré-temporada, realizados tanto em Jerez quanto em Barcelona, o grande destaque foi a equipe Rapax, com Stefano Coletti. Mas, assim como na F1, testes não mostram a verdade absoluta e considerar os resultados ao pé da letra é um erro. Como o carro é o mesmo de 2012, é normal esperar que as equipes que disputaram o título no ano passado estejam entre as favoritas.
A Dams, que foi campeã de construtores, vem com Marcus Ericsson e Stéphane Richelmi. O primeiro pode seguir o exemplo de Valsecchi e Razia, que já no fim da carreira na categoria, conseguiram brilhar. Depois vem a ART, com James Calado e Daniel Abt. O inglês, é sem dúvida, um dos grandes nomes do ano. Foi o melhor estreante de 2012 e agora, com mais experiência, deve disputar o caneco.
Para fechar, a Arden, a Racing Engineering e a Carlin fecham o grupo das equipes um passo à frente. Na primeira vem com Johnny Cecotto Jr. e Mitch Evans. O neozelandês é com certeza de quem mais se espera. Chega com o título de campeão da GP3 e com o apoio de Mark Webber. A segunda tem Julián Leal e Fabio Leimer, com o suíço como grande favorito, e para fechar, na Carlin, Felipe Nasr e Jolyon Palmer. Bairrismo à parte, Nasr é outro nome forte na briga pelo título, ao lado de Calado.
Felipe Nasr: bairrismos à parte, um dos favoritos ao título em 2013 (Foto: Divulgação)
Felipe Nasr: bairrismos à parte, um dos favoritos ao título em 2013 (Foto: Divulgação)
Fora os nomes já citados acima, olhos abertos para Tom Dillmann, que vem na estreante Russian Time, da qual ainda não se sabe muita coisa. Campeão da F3 Alemã em 2010, o francês é bom piloto e pode surpreender. Ainda pode pintar algum favorito nas cinco vagas ainda abertas, como o holandês Robin Frijns, campeão da World Series Renault e piloto da Trident e Russian Time nos treinos de pré-temporada.
Sem dúvida, a categoria teve o brilho um pouco ofuscado pela falta da promoção do campeão. No entanto, as razões para este fato vão de encontro a um problema geral do automobilismo, e não somente da GP2, que é a supremacia de quem tem mais em cima de quem tem menos.
O que esperamos da GP2 neste ano é que ela volte a brilhar, como já brilhou um dia como, por exemplo, nas disputas entre Lewis Hamilton e Nelsinho Piquet e tantos outras estrelas que por lá já passaram.

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