9 de fev. de 2013

BMW é habilitada no novo regime automotivo brasileiro

BMW é habilitada no novo regime automotivo brasileiro Marca alemã irá ter mais benefícios com a construção da fábrica em Santa Catarina


A BMW é mais uma habilitada ao programa Inovar-Auto, o novo regime automotivo apresentado em outubro do ano passado pelo governo brasileiro. A marca alemã poderá se beneficiar dos incentivos fiscais – como crédito presumido de IPI – dados a fabricantes que investirem no Brasil e tornar seus carros mais tecnológicos, modernos, mais eficientes, menos poluentes e com preços mais baixos.

A marca bávara ainda poderá ter mais benefícios do governo com a fábrica que vai erguer no estado de Santa Catarina, na região de Joinville, com produção marcada para o início de 2014. O investimento previsto será de aproximadamente 200 milhões de euros e o volume inicial de até trinta mil veículos por ano. Os modelos que serão produzidos na fábrica brasileira não foram divulgados. De acordo com a EBC - Empresa Brasil de Comunicação -, o investimento será de 200 milhões de euros, cerca de R$ 527 milhões, e a fábrica deverá ser capaz de entregar até 30 mil veículos por ano. A escolha dos modelos para a linha de produção seguirá a demanda do mercado local.

"A BMW caminha para um grande futuro no Brasil. Com a habilitação provisória no Inovar-Auto e a construção da fábrica em Santa Catarina daremos sequência a nossa estratégia de liderança no mercado premium nacional”, comenta Torben Karasek, diretor financeiro e atual presidente interino do BMW Group Brasil

Novo regime

O Inovar-Auto - Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, tem por objetivo ter carros melhores, mais eficientes, modernos, com menos emissão de carbono, e a preços mais baixos, ou seja, as fabricantes terão que investir em mais tecnologia ou disponibilizar as já existentes para o Brasil. Para isso, Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior anunciou algumas medidas, que entraram em vigor em 2013 e vai até 2017. Dentre elas, todos os veículos terão que reduzir em 12% o consumo de combustível e oferecer uma economia de até R$ 1.150 para o proprietário nos gastos com gasolina. Também será obrigatória a participação no Programa de Etiquetagem do InMetro, que indica o nível de consumo de cada modelo.

As fabricantes que possuem ou virão a ter fábrica(s) no Brasil, ganharam um capítulo a parte e privilégios. As marcas terão três anos para atingir o percentual de 65% de nacionalização ao invés da exigência imediata como ocorre atualmente. Caso da JAC Motors e Chery, que não possuem instalações, mas já estão no processo de construção.

Outra “moeda de troca" são os gastos realizados pelas marcas em desenvolvimento e inovação tecnológica e industrial no País. Quando a empresa realiza uma quantidade mínima de atividades fabris e de atividades de infraestrutura de engenharia, o governo concede créditos de IPI. Para 2013, o número mínimo é de seis etapas; para 2016, a quantidade de etapas sobe para oito para 80% dos automóveis e comerciais leves fabricados.
Fonte: Motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/
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