3 de fev. de 2013

Anote aí: terça-feira sai o novo pack Jalopnik para Forza Horizon!

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Se você for como nós, você deve ter jogado muito Forza Horizon quando não está dormindo ou fingindo que trabalha e estuda. Mas talvez você tenha sentido falta de algo mais descolado no game. Mais especificamente de uns japas retrô, clássicos italianos e peruas.
O que é melhor que dar pau em um cara de Camaro amarelo? Levantar a poeira que ele vai comer com uma perua Galaxie! Não sabe do que estamos falando?
É o pacote Jalopnik para Forza Horizon. São seis novos carros (e um bônus) que só nossos leitores poderão ter no game. Veja quais são os carros e por quê você vai querer jogar com eles.
Nota de esclarecimento: o Jalopnik não recebe dinheiro pelas vendas deste pacote DLC, nem há algum tipo de retorno financeiro por sua divulgação. Este é um post editorial como qualquer outro. Achamos que seria melhor sermos claros e transparentes a respeito disso – como somos em relação a qualquer outro tema.
Em vez de apenas mostrar os carros que temos no pacote, conversamos com pessoas que realmente os guiaram e os tiveram na garagem para contar um pouco de suas histórias com os carros.
O mais novo pacote do Jalopnik estará disponível para compra na Xbos LIVE a partir desta terça-feira, 5 de fevereiro, por 400 MS Points (cerca de R$ 15 em dinheiro de verdade). Quem já comprou o Forza Horizon Season Pass, poderá baixá-lo de graça e ainda ganhará um carro bônus.

Subaru BRZ 2013

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Você já conhece o BRZ, não é? É o carro que cura o câncer. O câncer do fã de esportivos compactos de tração traseira. Aposto que os engenheiros tinham post-its grudados em um mural com coisas como “manter o peso leve” ou “chassi rígido” durante o projeto do carro.
O BRZ é um carro que você precisa dar um jeito de dirigir, principalmente se você só dirigiu carros novos ou produzidos nos últimos dez anos. Para justificar sua inclusão no pacote com opiniões de terceiros, conversamos com o piloto de rali Mark Higgins, que pilotou um desse no circuito do Tourist Trophy da Ilha de Man no ano passado. Caso você não o conheça, Higgins é tri-campeão britânico de rali e o atual recordista de tempo no circuito da Ilha de Man, e também é o cara que fez as cenas de pilotagem dos dois últimos filmes de James Bond – “Quantum of Solace” e “Operação Skyfall”.
No ano passado tive minha primeira chance de pilotar o BRZ, e faz isso no circuito de rua da Ilha de Man foi algo fantástico. O carro é ágil e reage bem ao menor comando, tornando-se uma extensão do piloto. Na pista o carro faz drifts se você quiser, ou então mantém-se firme e forte nos pontos de tangência. Potência suficiente para controlar a atitude do carro nas curvas e para garantir a diversão.
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Seríamos os piores editores do mundo se não déssemos a vocês a chance de guiar este carro, ainda que virtualmente, não é?

Mazda RX-3 1973

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Diga rápido o nome de um carro que correu todas as mais famosas corridas de 24 horas – Le Mans, Nürburgring, Daytona, Spa – e também a Bathurst 1000 e os 1000 km de Fuji. A propósito, o carro também levou o GP do Japão de 1972 na categoria de turismo, interrompendo a sequência de 49 vitórias consecutivas do Nissan GT-R.
Esse carro
sou eué o Mazda RX-3, o terceiro modelo de motor rotativo da fabricante – conhecido no Japão como Savanna. Na época acreditava-se que este motor equiparia 85% dos carros do planeta em 1980 (erraram por apenas 84,9%). Ele pode ter seus inconvenientes, mas quem se importa com isso quando um motor ronca como eles roncam? É como um ataque de abelhas selvagens africanas ligadas em um pedal de distorção amplificado por um stack Marshall no volume 11.
Conforme o padrão da indústria automotiva da época, o RX-3 exportado tinha um motor mais potente e mais adequado para viagens rodoviárias. Nesse caso era o motor de dois rotores do RX2, que produzia algo em torno de 125 cv que só precisavam empurrar 975 kg, dando ao RX-3 um desempenho impressionante para seu perfil de carro econômico. A faixa de corte ficava nos 7.000 giros, embora os  leigos normalmente aliviassem o pé muito antes, achando que o universo pudesse implodir ao atingir o número 7.
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Mas a crise do petróleo foi se aproximando, bem como novos padrões mundiais de emissões de poluentes. Quando o embargo foi imposto o preço do galão subiu de dezenas para centenas, e o sedento rotativo sofreu um duro golpe que derrubou suas vendas. Hoje em dia é mais fácil comer comida mexicana em Stuttgart do que encontrar um RX-3 original. Ainda bem que existem os games para salvar da extinção os experimentos rotativos da década de setenta.

Datsun 510 1973

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Há algo primitivamente sedutor no Datsun 510. Na verdade ele não poderia ser mais elementar. É como se o Aurélio precisasse de uma ilustração para a palavra “sedã”, e algum estagiário entediado o tivesse desenhado pouco antes do almoço.
Quem diria, em 1968, que este projeto tão simples tornaria-se um padrão para esportivos baratos? Os Datsun 510 mais famosos são os que correram nos EUA no começo da década de setenta pela BRE – Brock Racing Enterprises. Alex Lloyd, do Jalopnik US, pilotou um desses. Peter Brock, junto com o piloto John Morton e mais um punhado de nerds-gearheads tornaram o 510 um ícone das pistas nos EUA, derrotando a Alfa Romeo em uma das temporadas mais apertadas da TransAm. A vitória de 1971 projetou a fabricante japonesa no mundo do automobilismo.
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Veja o que Peter Brock disse sobre o carro:
Os BRE 510 tornaram-se tão famosos naquela era da TransAm com carros de até 2,5 litros que eles não passavam muito tempo sem aparecer em alguma revista ou programa de TV. Me surpreende que os garotos de hoje ainda admirem esse carro… alguns nem eram nascidos quando o carro disputava corridas, mas ainda assim eles encontram modelos antigos e fazem réplicas.
Acho que o que mais chamou a atenção no 510 foi que ele era acessível ao consumidor médio. Por US$ 3.500 (cerca de R$ 7.100) você podia comprar um 510 novinho, ir à BRE e gastar outros US$ 3.500 em pneus/rodas, melhorias no motor e componentes de suspensão, além de um spoiler dianteiro chamado “Spook”. Seria um carro rápido, pronto para as pistas. Ainda hoje fazemos réplicas daquelas peças para que os fãs de vários países montem seus 510.
Era um carro veloz, seguro e fácil de preparar e pilotar. Diferente da situação atual… na verdade um dos problemas do automobilismo atual é que não há categoria barata.

Ferrari 512 TR 1991

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Dizem que os anos oitenta só terminaram no fim de 1991, quando o som cru do Nirvana destronou os cabelos armados do hard rock farofa. Mas os anos 1980 prevaleceram na Ferrari com a 512 TR – uma versão atualizada do carro que todo garoto aprendeu a adorar: a Testarossa. Ainda assim, ele tinha o sublime flat-12 Colombo que girava a um número que apenas um matemático poderia calcular, chegava de zero a 100 km/h em menos de cinco segundos e acelerava até à máxima de 314 km/h.
Chris Harris conta por que você precisa dirigir uma Ferrari 512 TR:
A posição de dirigir foi pensada para um orangotango, em vez de um humano. É adequadamente rápida e desafiadora, com câmbio dog-leg para uma autêntica sensação de pista e um flat 12 que adora girar. A dinâmica é melhor do que na Testarossa, mas ainda sofre com quantidades galácticas de sobre-esterços.
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Só tome cuidado por aí.

Ford Country Squire 1966

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Se as peruas já estão em extinção, o que dizer de uma perua bonita, com acabamento em madeira e um V8 428 (sete litros) derivada do Galaxie?
A Country Squire é um artefato de outros tempos. Quando os materiais eram baratos e os melhores engenheiros não estavam em Detroit, mas no programa espacial. Os problemas eram resolvidos com mais aço. Problemas com a qualidade de rodagem? Adicione 200 kg e ele rodará como uma limousine. Desconfianças sobre a durabilidade? Em vez de melhorar, faça-o mais pesado.
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Quando novo, ele certamente rodava como um trem desenfreado. Talvez seja por isso que até mesmo os modelos restaurados estão meio baleados. Suspensão cansada e nenhum dos pedaços de borracha originais na dianteira. Dirigir um carro destes é como participar daquelas perseguições policiais de filmes com uma perua descolada. Exatamente o que você vai fazer em Forza Horizon.

Toyota FJ Cruiser

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Qual é o carro mais legal a sair do movimento neo-retrô? Mustang? Camaro? PT Cruiser? Talvez. Mas entre os conceitos da virada da década de noventa para os anos 2000, foi o FJ Cruiser quem mais nos surpreendeu. Na época pensamos “eles nunca vão construir um carro desse”. “Parece que um octógono vomitou um paralelogramo!”.
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Ele tem o conjunto mecânico do 4Runner e do Hilux, plataforma de picape e capacidade offroad. O FJ pode fazer tudo isso e mais; o único motivo pelo qual você não vê esse carro nos conflitos armados é por que a Toyota fez muito mais Land Cruiser/Bandeirante do que FJ.

Carro bônus:  Devon GTX GT3

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Se você comprou o Season Pass de Forza Horizon, parabéns. Você acaba de ganhar um Devon.
“Que p*** é um Devon”, você deve estar se perguntando. Ele é um fora de série americano baseado na plataforma do Viper, com quem compartilha o mesmo V10 de 8,4 litros e 658 cv. Ao contrário dos outros fora-de-série americanos que raramente saem da fase de protótipos, o Devon teve versões de produção. Com carroceria construída de fibra de carbono aeronáutica, ele conseguiu o tempo recorde em Laguna Seca com apenas 1:35.075.
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Infelizmente a crise conspirou contra a economia americana e apenas uns poucos milionários puderam apreciar este esportivo fabuloso. Bem… ao menos até a próxima terça-feira.
E agora, uma prévia de como todos eles ficam bem juntos:
Fonte: Jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br/
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