Sempre falo aqui das qualidades de uma corrida da Nascar,
principalmente quando o assunto é competitividade. Dificilmente você
verá alguma categoria que possui tantos favoritos a vencer uma prova.
Dependendo da pista, esse número pode aumentar ainda mais, como nos
casos dos superovais. Mas não é tão fácil chegar a esse ponto. Imagino
que as equipes mais ricas sempre vão querer uma maneira de se distanciar
dos demais, e não seria nada mau exercer um domínio como em outras
categorias. Os patrocinadores que o digam.
Além da quase equalização das quatro montadoras quando se fala em potência e tecnologia, a Nascar possui alguns fatores que ajudam a diminuir a distância entre a mais poderosa e a mais humilde das equipes. Diminuição da entrada do ar para o radiador nos superovais, uma rígida inspeção em cada automóvel são algumas características. Mas, em termos de regra, a Nascar se diferencia também: o Lucky Dog e a prorrogação.
O Lucky Dog – que dá uma volta de mão beijada ao retardatário mais bem colocado após uma bandeira amarela – faz com que as equipes não deixem de trabalhar em cima do carro no caso de um acerto ruim. Dá a chance do piloto se recuperar. Quantos casos já vimos de competidores com uma volta atrás do líder acabar ganhando a corrida? Talvez os mais xiitas possam dizer que há um quê de injustiça nessa regra, mas que ela ajuda na competição, isso sem dúvida alguma.
A prorrogação é uma ideia genial. Não há anticlímax maior do que no momento em que a corrida se define, uma bandeira amarela surge e o líder vence com um terço da velocidade média. Pensando nisso, a prorrogação é fantástica. Podem reparar: não há prova com prorrogação que termine chata ou monótona. Mesmo em ovais menores, a expectativa e o nervosismo entre torcedores e mecânicos são gigantes. E isso aumenta quando se estende para uma segunda ou até mesmo uma terceira prorrogação, que é o limite que a Nascar dá.
Não é desonra alguma copiar alguém. Por que outras categorias não podem se espelhar na Nascar e também terem essas duas regras? Na F1 talvez não surtiria tantas mudanças, já que as bandeiras amarelas por lá são mais raras. Na Indy, cairia como uma luva. A quantidade de amarelas na categoria é grande e teríamos mais chances de outros pilotos vencerem e com finais ainda mais emocionantes.
AJ Allmendinger
Ainda não havia comentado nada sobre o fato do AJ Allmendinger ter sido pego no exame antidoping que a Nascar realiza. Não contesto o ato de se fazer o exame – já que alguns outros esportes americanos fechavam os olhos até bem pouco tempo atrás –, mas não acho legal a não divulgação do componente que prejudicou o piloto. Nesses dias em que não se sabe o motivo do doping, todos os tipos de especulações podem ocorrer, prejudicando AJ.
Se é algo pesado, como uma droga, saberíamos que seria caso de internação, mas se é algo que ele tomou acidentalmente, isso pode manchar a carreira do piloto de maneira injusta. Se é possível ser pego no exame por tomar uma quantidade grande de café ou uma dose elevada de energético, há uma grande possibilidade de se cometer injustiças ao não divulgar o componente que estava no sangue ou na urina do piloto.
Além da quase equalização das quatro montadoras quando se fala em potência e tecnologia, a Nascar possui alguns fatores que ajudam a diminuir a distância entre a mais poderosa e a mais humilde das equipes. Diminuição da entrada do ar para o radiador nos superovais, uma rígida inspeção em cada automóvel são algumas características. Mas, em termos de regra, a Nascar se diferencia também: o Lucky Dog e a prorrogação.
O Lucky Dog – que dá uma volta de mão beijada ao retardatário mais bem colocado após uma bandeira amarela – faz com que as equipes não deixem de trabalhar em cima do carro no caso de um acerto ruim. Dá a chance do piloto se recuperar. Quantos casos já vimos de competidores com uma volta atrás do líder acabar ganhando a corrida? Talvez os mais xiitas possam dizer que há um quê de injustiça nessa regra, mas que ela ajuda na competição, isso sem dúvida alguma.
A prorrogação é uma ideia genial. Não há anticlímax maior do que no momento em que a corrida se define, uma bandeira amarela surge e o líder vence com um terço da velocidade média. Pensando nisso, a prorrogação é fantástica. Podem reparar: não há prova com prorrogação que termine chata ou monótona. Mesmo em ovais menores, a expectativa e o nervosismo entre torcedores e mecânicos são gigantes. E isso aumenta quando se estende para uma segunda ou até mesmo uma terceira prorrogação, que é o limite que a Nascar dá.
Não é desonra alguma copiar alguém. Por que outras categorias não podem se espelhar na Nascar e também terem essas duas regras? Na F1 talvez não surtiria tantas mudanças, já que as bandeiras amarelas por lá são mais raras. Na Indy, cairia como uma luva. A quantidade de amarelas na categoria é grande e teríamos mais chances de outros pilotos vencerem e com finais ainda mais emocionantes.
AJ Allmendinger
Ainda não havia comentado nada sobre o fato do AJ Allmendinger ter sido pego no exame antidoping que a Nascar realiza. Não contesto o ato de se fazer o exame – já que alguns outros esportes americanos fechavam os olhos até bem pouco tempo atrás –, mas não acho legal a não divulgação do componente que prejudicou o piloto. Nesses dias em que não se sabe o motivo do doping, todos os tipos de especulações podem ocorrer, prejudicando AJ.
Se é algo pesado, como uma droga, saberíamos que seria caso de internação, mas se é algo que ele tomou acidentalmente, isso pode manchar a carreira do piloto de maneira injusta. Se é possível ser pego no exame por tomar uma quantidade grande de café ou uma dose elevada de energético, há uma grande possibilidade de se cometer injustiças ao não divulgar o componente que estava no sangue ou na urina do piloto.
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