17 de jul. de 2012

Fim de semana incrível no Campeonato Global de RalyCross

rallycross 16-07-2012

A essa altura da temporada, o Campeonato Global de RallyCross foi mais marcada por ferimentossérios nos pilotos do que pelas corridas propriamente ditas. Uma corrida teve mais bandeiras vermelhas do que um desfile militar na China, e as outras tiveram pouquíssimas ultrapassagens. Mas a etapa do fim de semana do GRC em New Hampshire finalmente reuniu todos os elementos necessários para tornar a categoria interessante de se assistir.
Para quem não sabe, o GRC é a americanização de várias categorias europeias onde se colocam carros de rali sem muitas restrições de potência uns contra os outros em circuitos curtos. Depois da classificação, os pilotos competem em uma série de preliminares para chegar à bateria final (e uma repescagem).
Falando assim parece maneiro, não? Nesse ano a categoria já teve seus pontos altos (como a vitória maiúscula de Sébastien Loeb no X-Games e Ken Block chegando em segundo só com três pneus), mas o que deu o que falar mesmo foram os dois graves acidentes de Marcus Gronholm e Toomas Heikkinen. Também tem havido o receio de que as pistas são muito perigosas (por causa das rampas) e muito entediantes (pela falta de ultrapassagens e ausência de trechos de terra). E houve a avalanche de bandeiras vermelhas por causa das largadas irregulares para fechar o pacote.
Não tenho acesso ao processo de tomada de decisões do corpo regulatório do GRC para ter certeza, mas ouvi de uma fonte que os pilotos não têm medido esforços para torná
O que quer que tenha ocorrido, começou a funcionar ontem. As preliminares tiveram um número limitado de bandeiras vermelhas. Com uma exceção, as baterias não terminaram com todo mundo batendo em todo mundo. A rampa ainda estava lá, mas com proteção. Tinha terra, saltos, e ultrapassagens de verdade.
E, claro, Travis Pastrana. Ele tem um sorriso largo e bobo que esconde todos os ossos quebrados, hematomas e chegadas ruins que teve nessa temporada. E venceu essa bateria final na base do totozinho. Se há uma personificação dessa temporada, é ele. Cada corrida até agora esse ano terminou com alguma tragédia interna ou externa.
Sempre que alguém perguntava, ele só dizia “temos um ótimo carro e uma grande equipe”, mas eu desconfiava. Então era só azar?
Aparentemente sim. Depois da melhor preliminar do ano, a final teve Pastrana ultrapassando Tanner Foust e segurando Samuel Hubinette, conseguindo assim uma vitória apertadíssima.
No fim da corrida os vencedores foram Dodge, Saab e Ford. Em que outra categoria a gente consegue uma chegada assim?
Continuem por esse caminho, pessoal.

Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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