"Ainda estamos na briga, mas, se não encontrarmos algo, vai ser difícil continuar nela", ressaltou
Desapontado com a falta de ritmo da McLaren no GP da
Grã-Bretanha, realizado no último domingo, Lewis Hamilton pediu que a
equipe procure rapidamente um caminho para recuperar o terreno perdido
para Ferrari e Red Bull ao longo da temporada.
Em Silverstone, o britânico teve um fim de semana frustrante, começando e terminando a prova em um discreto oitavo lugar, longe de representar uma ameaça aos pilotos que disputavam a vitória.
Segundo o campeão de 2008, ainda é possível colocar o time inglês como postulante ao título de 2012, mas, se o modelo MP4-27 não for melhorado já para as próximas provas, as chances serão anuladas em pouco tempo.
“Ainda estamos na briga, mas, a menos que encontremos algo, vai ser difícil continuar nela”, alertou.
“Temos que tirar um grande aumento de desempenho de algum lugar e tirar muito mais arrasto aerodinâmico de algum lugar. Não sei onde os rapazes vão achar isso, mas eu realmente rogo para que consigam”, seguiu.
“Você tem que olhar os carros nos detalhes. Observe-os e veja que o nosso é diferente dos demais. Não sou um aerodinamicista, mas tem que haver algo. É isso o que estamos tentando encontrar, não apenas para este carro, como para o do ano que vem”, destacou.
Hamilton se mostrou negativamente impressionado com a mudança de cenário vivida pela McLaren em um intervalo curto de tempo. Há alguns meses, a equipe era vista como a principal força do grid e, atualmente, está sobrepujada pelas concorrentes.
“É uma mudança muito grande. Eu sinto por todos no time, porque todo o mundo está dando o máximo. Eu e Jenson [Button] estamos dando o máximo e recebendo todo o apoio possível dos fãs, mas simplesmente não está vingando. Em sua corrida doméstica, você quer um grande pacote de atualizações, quer ser o mais rápido e vencer em todos os anos”, reclamou.
“Mas nem eu e nem Jenson temos o carro para fazer isso no momento. Podemos chegar lá. Acredito que podemos chegar lá”, finalizou.
Tocha olímpica
Na manhã desta segunda-feira, Hamilton participou do 52º dia do revezamento da Tocha Olímpica, carregando o símbolo dos Jogos de Londres na cidade inglesa de Luton.
A ideia inicial era que o piloto realizasse a ação em sua cidade natal, Stevenage, mas o artefato acabou passando pelo município exatamente no período do GP da Grã-Bretanha.
Emocionado por fazer parte do tradicional protocolo de preparativo para as Olimpíadas, Hamilton brincou que, se soubesse que seu desempenho em Silverstone seria tão ruim, teria abandonado a corrida para carregar a tocha no dia inicialmente marcado.
“[O domingo] não foi aquele dia bom, portanto eu perderia [a corrida] com alegria para vir aqui e fazer isso na noite passada”, ironizou, de acordo com o jornal “The Independent”.
“Mas eu estou muito orgulhoso em fazer isso, não importa onde seja”, frisou.
Chefe nega que novo revés tenha desgastado ainda mais a relação com Hamilton
Após mais uma crítica de Hamilton contra o time, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, voltou a negar que a atual fase esteja afastando ainda mais o pupilo de uma renovação contratual, já que o atual acordo de Lewis com a escuderia vence no fim deste ano.
“Acho que ele é mais esperto que isso. O que eu quero dizer é que ele sempre quis estar neste time, o que eu acredito que ele [ainda] queira. E ele sabe que o automobilismo tem altos e baixos”, enfatizou.
“Não tivemos um dos momentos mais altos no fim de semana passado. Há quatro semanas [no Canadá], foi uma situação diferente e poderia ter sido o mesmo há duas semanas [em Valência]“, relativizou.
O dirigente também considerou a equipe inglesa “disciplinada e lutadora o suficiente” para reconhecer os pontos fracos e aprender com as corridas mais difíceis.
“Às vezes, você aprende mais nesses fins de semana do que naqueles em que tem sucesso. Vamos continuar a desenvolver o carro e garantir um trabalho melhor para daqui a duas semanas [na Alemanha]“, completou.
Pacote de atualizações
Para tentar mudar a situação já a partir da etapa de Hockenheim, a McLaren prepara atualizações que incluem: um novo conceito de carenagem; um novo desenho da parte traseira; e refinamento dos dutos frontais de freio, para torná-los mais ajustáveis.
“Temos um pacote maior e mais visível de atualizações para a Alemanha. É o mesmo velho jogo: temos que evoluir o carro e garantir o melhor uso dos pneus”, comentou.
Em Silverstone, o britânico teve um fim de semana frustrante, começando e terminando a prova em um discreto oitavo lugar, longe de representar uma ameaça aos pilotos que disputavam a vitória.
Segundo o campeão de 2008, ainda é possível colocar o time inglês como postulante ao título de 2012, mas, se o modelo MP4-27 não for melhorado já para as próximas provas, as chances serão anuladas em pouco tempo.
“Ainda estamos na briga, mas, a menos que encontremos algo, vai ser difícil continuar nela”, alertou.
“Temos que tirar um grande aumento de desempenho de algum lugar e tirar muito mais arrasto aerodinâmico de algum lugar. Não sei onde os rapazes vão achar isso, mas eu realmente rogo para que consigam”, seguiu.
“Você tem que olhar os carros nos detalhes. Observe-os e veja que o nosso é diferente dos demais. Não sou um aerodinamicista, mas tem que haver algo. É isso o que estamos tentando encontrar, não apenas para este carro, como para o do ano que vem”, destacou.
Hamilton se mostrou negativamente impressionado com a mudança de cenário vivida pela McLaren em um intervalo curto de tempo. Há alguns meses, a equipe era vista como a principal força do grid e, atualmente, está sobrepujada pelas concorrentes.
“É uma mudança muito grande. Eu sinto por todos no time, porque todo o mundo está dando o máximo. Eu e Jenson [Button] estamos dando o máximo e recebendo todo o apoio possível dos fãs, mas simplesmente não está vingando. Em sua corrida doméstica, você quer um grande pacote de atualizações, quer ser o mais rápido e vencer em todos os anos”, reclamou.
“Mas nem eu e nem Jenson temos o carro para fazer isso no momento. Podemos chegar lá. Acredito que podemos chegar lá”, finalizou.
Tocha olímpica
Na manhã desta segunda-feira, Hamilton participou do 52º dia do revezamento da Tocha Olímpica, carregando o símbolo dos Jogos de Londres na cidade inglesa de Luton.
A ideia inicial era que o piloto realizasse a ação em sua cidade natal, Stevenage, mas o artefato acabou passando pelo município exatamente no período do GP da Grã-Bretanha.
Emocionado por fazer parte do tradicional protocolo de preparativo para as Olimpíadas, Hamilton brincou que, se soubesse que seu desempenho em Silverstone seria tão ruim, teria abandonado a corrida para carregar a tocha no dia inicialmente marcado.
“[O domingo] não foi aquele dia bom, portanto eu perderia [a corrida] com alegria para vir aqui e fazer isso na noite passada”, ironizou, de acordo com o jornal “The Independent”.
“Mas eu estou muito orgulhoso em fazer isso, não importa onde seja”, frisou.
Chefe nega que novo revés tenha desgastado ainda mais a relação com Hamilton
Após mais uma crítica de Hamilton contra o time, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, voltou a negar que a atual fase esteja afastando ainda mais o pupilo de uma renovação contratual, já que o atual acordo de Lewis com a escuderia vence no fim deste ano.
“Acho que ele é mais esperto que isso. O que eu quero dizer é que ele sempre quis estar neste time, o que eu acredito que ele [ainda] queira. E ele sabe que o automobilismo tem altos e baixos”, enfatizou.
“Não tivemos um dos momentos mais altos no fim de semana passado. Há quatro semanas [no Canadá], foi uma situação diferente e poderia ter sido o mesmo há duas semanas [em Valência]“, relativizou.
O dirigente também considerou a equipe inglesa “disciplinada e lutadora o suficiente” para reconhecer os pontos fracos e aprender com as corridas mais difíceis.
“Às vezes, você aprende mais nesses fins de semana do que naqueles em que tem sucesso. Vamos continuar a desenvolver o carro e garantir um trabalho melhor para daqui a duas semanas [na Alemanha]“, completou.
Pacote de atualizações
Para tentar mudar a situação já a partir da etapa de Hockenheim, a McLaren prepara atualizações que incluem: um novo conceito de carenagem; um novo desenho da parte traseira; e refinamento dos dutos frontais de freio, para torná-los mais ajustáveis.
“Temos um pacote maior e mais visível de atualizações para a Alemanha. É o mesmo velho jogo: temos que evoluir o carro e garantir o melhor uso dos pneus”, comentou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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