Segurança é primordial nos circuitos ovais, afirma diretor de prova da Indy
Na semana retrasada, De Silvestro e o carro da Fan Force, pilotado por Jean Alesi e também alimentado pelo motor Lotus, foram ordenados pela organização da categoria a deixar a pista após completarem poucas voltas nas 500 Milhas de Indianápolis.
Para os diretores de prova, o enorme déficit de potência entre o motor Lotus e os concorrentes Chevrolet e Honda poderia representar um risco de segurança para o pelotão – os carros alimentados pelo motor inglês eram 17 mph (27,3 km/h) mais lentos do que o ritmo padrão dos outros, o que lhes colocava além do limite de 105% em relação ao líder da corrida.
Somente nos circuitos mistos e de rua, onde há menor exigência de velocidade total, a falta de potência do Lotus é minimizada. A diferença entre o propulsor inglês e o restante do grid deve ser ampliada novamente no oval de meia milha do Texas no sábado à noite, segundo Barfield.
“Estamos trabalhando com a Lotus para tentar mantê-los na pista. Estamos tentando ser pacientes, mas a realidade é que o Texas é um lugar difícil; deixar alguém fora do ritmo ali, da forma como eles correm por lá. Gostaria de ser simpático e trabalhar com eles, mas a segurança é primordial”, afirmou o diretor de prova.
Novos desenvolvimentos para o motor Lotus estão a caminho, mas com um intervalo de duas semanas entre as 500 Milhas e a prova no Texas, não houve tempo suficiente para introduzi-los, explicou o chefe de projeto da fabricante inglesa, Olivier Picquenot.
“Teremos uma evolução no Texas, mas ainda estaremos longe dos líderes. Não vamos encontrar a potência que nos falta em uma semana. É demais. Temos peças para fazer e coisas para mudar dentro do motor”, declarou.
Para Picquenot, a organização da Indy foi muito rígida ao impedir que os carros da Lotus não permanecessem na pista em Indianápolis, embora respeite a decisão da categoria.
“Pessoalmente, acredito que não foi justo, porque com as bandeiras amarelas e tudo, nunca tivemos a oportunidade de correr com o resto do pelotão”, disse.
“Sob tais circunstâncias, com as bandeiras amarelas e as mudanças de pneus, poderíamos nos manter na pista e não ficar no caminho dos líderes. Respeitamos a Indy, eles tomaram a decisão, foi o aviso deles, não estamos com raiva da Indy. Ainda queremos trabalhar com eles e crescer na Indy. Não queremos sair”, acrescentou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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