5 de jun. de 2012

Indy-Donos das equipes rejeitam kits aerodinâmicos

Plano era que times pudessem comprar diferentes pacotes para o DW12 a partir de 2013

Castroneves, da Penske, nas 500 Milhas de Indianápolis (Beto Issa)

Mais uma vez, os proprietários das equipes da Indy votaram contra a adoção de diferentes kits aerodinâmicos. A ideia dos organizadores da categoria era que, a partir de 2013, os times pudessem comprar pacotes de fornecedores e assim aumentar a disputa forçando um desenvolvimento técnico do chassi DW12 produzido pela Dallara.

Só que, com medo de um aumento dos custos que seria gerado por esta corrida técnica fora das pistas, os donos das equipes resolveram rejeitar a novidade. Esta é a segunda vez que a proposta é abandonada, já que o projeto inicial da IndyCar era que a regra entrasse em vigor no começo de 2012, junto com o novo carro.
“Todos nós concordamos que ninguém quer novos kits aerodinâmicos no ano que vem porque realmente não é necessário agora. Temos um bom carro agora e o nível da competição é bom, então, é apenas um gasto extra que não precisamos”, declarou Dennis Reinbold, coproprietário da Dreyer & Reinbold, que se juntou recentemente com a Panther, em entrevista ao site americano “Speed”.
Segundo informações publicadas na imprensa americana, as atuais três fornecedoras de motores (Chevrolet, Honda e Lotus) estavam se preparando para oferecer pacotes para as suas equipes por 75 mil dólares (cerca de 150 mil reais). O experiente AJ Foyt, proprietário da equipe que leva o seu nome, acredita que as empresas deveriam economizar a verba para este desenvolvimento e baratear o custo dos propulsores.
“Votamos contra os novos kits aerodinâmicos e gostaria de ver as fabricantes de motores pegarem este dinheiro que elas iriam gastar nos kits e tirar um pouco do custo dos motores”, disse o dirigente, também ao “Speed”.
Os custos da Indy estão na pauta desde o ano passado. Os proprietários não ficaram contentes com o dinheiro que tiveram que desembolsar para comprar os novos chassis da categoria. A previsão inicial era que o carro sairia por 386 mil dólares, mas acabou custando algo entre 500 e 600 mil.
Além disso, existe a reclamação de que agora, eles são obrigados a comprarem todas as peças da Dallara. “Não era assim no passado”, reclama Reinbold. Antes, os times podiam adquirir acessórios ou sobressalentes de lojas ou fabricantes locais, conseguindo preços melhores e descontos.
“Sabemos que precisa ser viável para a Dallara, mas os custos são um problema e fizemos uma pesquisa e apresentamos para a IndyCar. Eles disseram que dariam uma olhada em o que poderiam fazer e foi assim que deixamos a coisa”, continuou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): tazio.uol.com.br
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