20 de fev. de 2012

WRC-S1T fará cronometragem do WRC até o fim do ano

Serviço não foi prestado em Monte Carlo, só sendo feito na Suécia por contrato emergencial

Jari-Matti Latvala, da Ford, no Rali da Suécia (McKlein/LAT)
Dando sequência ao plano para tentar normalizar os trabalhos de promoção e divulgação do WRC, a FIA fechou no fim da semana passada um contrato com a Stage 1 Technology (S1T) para prestar os serviços de cronometragem e telemetria das etapas do campeonato até o fim da temporada 2012.

A S1T já realizava esse trabalho anteriormente, porém vinculada à antiga promotora do evento, a North One Sport. Com a falência da entidade no fim de 2011 e o rompimento do contrato com a federação, a empresa de cronometragem não pôde utilizar os equipamentos durante a primeira prova do ano, o Rali de Monte Carlo, por questões legais. Na ocasião, os organizadores da prova tiveram de utilizar um sistema próprio para garantir o andamento da competição. A S1T voltou a gerir a cronometragem no Rali da Suécia, em contrato emergencial válido somente para aquela etapa.
Agora, a empresa tem acordo garantido para trabalhar nas demais 11 rodadas de 2012, a começar pelo Rali do México, que acontece entre os dias 8 e 11 de março. O novo contrato foi assinado na última sexta-feira, após mais de uma semana de negociações.
"Essa é uma ótima notícia. Todo mundo passou por um início de temporada estressante. Por isso, conseguir assinar esse acordo em um período de tempo excepcionalmente curto é um reflexo claro do quanto todos queremos fazer as coisas acontecerem", afirmou o diretor administrativo da S1T, Simon de Banke.
"Eu gostaria de destacar a habilidade e a velocidade da FIA para viabilizar isso, além de seu suporte providencial para tomar as rédeas do campeonato e colocar nossos sistemas de volta ao funcionamento", enalteceu.
Neste ano, a Stage 1 Technology irá introduzir a casa dos milésimos de segundo às cronometragens dos treinos classificatórios e estágios mais curtos.
O campeão de 2003 do WRC, Petter Solberg, enfatizou que, acima da cronometragem, ter o sistema de telemetria em funcionamento, algo que não aconteceu em Mônaco, é crucial para a segurança dos competidores.
"Quando estamos nos estágios, temos que ter certeza que os times sabem para onde estamos indo. Precisamos do sistema [de telemetria] e de um helicóptero de segurança da FIA que esteja em todos os lugares", alertou.
"Ficamos sem o sistema por um rali e não podemos repetir isso. É muito arriscado para o Mundial de Rali competir sem esse tipo de equipamento", criticou.

Fonte: /tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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