20 de fev. de 2012

F-3-A contribuição da Lotus para o automobilismo Por Thiago Raposo


Protótipo da Lotus para a F3 alemã(Divulgação)
Não! Apesar do título sugerir uma visita ao passado do automobilismo, com os vários títulos da equipe Lotus, a intenção aqui é falar do presente (e futuro) bem como das grandes contribuições desta equipe que ressurgiu tempos atrás e que vem espalhando os tentáculos por diversas categorias do mundo.

A história do retorno da Lotus já foi bastante discutida, mas em suma foi assim. A equipe foi lançada décadas atrás por Colin Chapman, que faleceu em 1982. O time permaneceu na F1 até 1994 quando foi dividida em duas partes, a Lotus Car e a Lotus Engineering. Os dois grupos retornaram à F1 nos últimos anos e hoje, apenas a primeira utiliza o nome enquanto a segunda agora é Caterham.
Dito isto, vamos à tal falada contribuição para o automobilismo. A equipe acaba de anunciar um investimento na F3 alemã, em parceria com a equipe Motopark. A ideia é ter um programa de formação de jovens talentos para a F1, aos moldes dos de outras equipes. O princípio é pegar um piloto o mais jovem possível e caminhar com ele, numa carreira sólida e estruturada até chegar à categoria máxima. Para isto, era vital este envolvimento na F3, que é geralmente onde a maioria dos jovens tem o primeiro contato com os monopostos.
Para dar sequência na caminhada dos privilegiados escolhidos para o programa, a equipe já está presente na GP3, que teoricamente é o passo seguinte à F3 e também está na GP2, última parada antes da F1. Além destas categorias, também é possível ver o time tanto na Indy quanto na Le Mans Series.
Quando o nome Lotus voltou, os mais saudosistas do esporte a motor chiaram bastante. Muitos a acusaram de ser oportunista e que era, de certa forma, uma vergonha para a memória do time. Superado o trauma, não tem como negar e deixar de exaltar o trabalho que os atuais donos da Lotus estão fazendo pelo automobilismo mundial.
Muitos bons pilotos já foram descobertos em programas similares a este. Num passado não muito distante, a BMW fazia algo parecido, de onde saíram Robert Kubica e Sebastian Vettel. A Red Bull, que também apoiou o alemão, detém hoje um programa sério e recentemente promoveu à F1 tanto Jean-Eric Vergne quanto Daniel Ricciardo, dois pilotos que começou a tomar conta desde a F3. Agora, é a vez da Lotus fazer o mesmo!
O desejo e o cenário ideal seria que cada vez mais times grandes começassem a olhar com mais carinho para as categorias de base, fortalecendo mais as disputas entre as jovens promessas.

Fonte: blog/no-trilho-da-f1
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/blog/no-trilho-da-f1
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