Alterações dos nomes da Renault-Lotus para Lotus e da Team Lotus para Caterham poderão ser aprovadas em reunião no dia 3 de novembro
A montadora francesa Renault apoia a mudança de nome da equipe de Fórmula 1 Renault-Lotus para apenas Lotus em 2012. A alteração deverá enfim acabar com a confusa presença de duas equipes Lotus na categoria, já que a escuderia de Tony Fernandes, Team Lotus, pretende se chamar Caterham em 2012.
Entretanto, as mudanças só deverão ser aprovadas no dia 3 de novembro em uma reunião entre Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, Jean Todt, presidente da FIA e representantes das equipes.
O diretor esportivo da montadora, Jean-Francois Caubet, está otimista na aprovação das alterações e garantiu que a decisão não irá alterar o comprometimento da companhia com a equipe. A Renault continuará com a parceria no fornecimento de motores para equipe.
- Nós vendemos a equipe há dois anos e a estratégia era não cortar o relacionamento por inteiro, porque quando se é uma grande montadora, não se pode parar uma relação assim. A decisão foi de sair passo a passo, incentivando a parceria técnica - disse ao site inglês "Autosport".
Alonso defendeu a Renault em 2009, ano que a montadora vendeu a equipe (Foto: Getty Images)A Renault, campeão em 2005 e 2006 com Fernando Alonso, vendeu a equipe para o grupo Genii Capital em 2009, após o desgaste com a revelação do episódio ocorrido no GP de Cingapura no ano anterior, onde Nelsinho Piquet bateu de propósito no muro para beneficiar seu então companheiro de equipe Fernando Alonso. No entanto, apesar de não ser mais dona da equipe, a Renault manteve seu nome, enquanto a Lotus entrou como patrocinadora. Caubet explicou que a situação não era muito confortável para a montadora.
- O nome no chassi ficou um pouco embaraçoso para a Renault. Porque o controle do time era feito pela Genii, a patrocinadora oficial era a Lotus e a imprensa inglesa chamava a equipe de Renault! Não tentamos muito mudar, mas perguntamos a Bernie se ele poderia nos ajudar. E o nome Lotus será uma boa solução - ressaltou.
Renault-Lotus utilizou esta temporada a tradicional pintura preta e dourada eternizada pelo brasileiro Emerson Fittipaldi com o título de 1972 pela Lotus (Foto: Getty Images)A montadora, que também fornece motores para a RBR, manifestou o interesse em continuar a parceria com a futura Lotus a longo prazo. Para a Renault, seria um erro concentrar os esforços em apenas uma equipe.
- Forneceremos motores e continuaremos com isso, porque precisamos de um segundo time forte para incentivar a RBR. Nós não queremos deixar a RBR sozinha. Quando você tem duas grandes escuderias você pode fazer comparações o tempo todo. É muito importante ter uma competição interna. Então, mesmo se o relacionamento for diferente e eles virarem um cliente, continuarão sendo um cliente muito importante para nós - garantiu Caubet.

Entretanto, as mudanças só deverão ser aprovadas no dia 3 de novembro em uma reunião entre Bernie Ecclestone, chefe comercial da F-1, Jean Todt, presidente da FIA e representantes das equipes.
O diretor esportivo da montadora, Jean-Francois Caubet, está otimista na aprovação das alterações e garantiu que a decisão não irá alterar o comprometimento da companhia com a equipe. A Renault continuará com a parceria no fornecimento de motores para equipe.
- Nós vendemos a equipe há dois anos e a estratégia era não cortar o relacionamento por inteiro, porque quando se é uma grande montadora, não se pode parar uma relação assim. A decisão foi de sair passo a passo, incentivando a parceria técnica - disse ao site inglês "Autosport".
Alonso defendeu a Renault em 2009, ano que a montadora vendeu a equipe (Foto: Getty Images)- O nome no chassi ficou um pouco embaraçoso para a Renault. Porque o controle do time era feito pela Genii, a patrocinadora oficial era a Lotus e a imprensa inglesa chamava a equipe de Renault! Não tentamos muito mudar, mas perguntamos a Bernie se ele poderia nos ajudar. E o nome Lotus será uma boa solução - ressaltou.
Renault-Lotus utilizou esta temporada a tradicional pintura preta e dourada eternizada pelo brasileiro Emerson Fittipaldi com o título de 1972 pela Lotus (Foto: Getty Images)- Forneceremos motores e continuaremos com isso, porque precisamos de um segundo time forte para incentivar a RBR. Nós não queremos deixar a RBR sozinha. Quando você tem duas grandes escuderias você pode fazer comparações o tempo todo. É muito importante ter uma competição interna. Então, mesmo se o relacionamento for diferente e eles virarem um cliente, continuarão sendo um cliente muito importante para nós - garantiu Caubet.

Fonte: GLOBOESPORTE
Disponível no(a):GLOBOESPORTE.COM
Montagem com os carros da Lotus acima e Renault-Lotus abaixo (Foto: Getty Images)
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