Segundo ministro, novo regime automotivo será lançado em dezembro. Maior exigência para conteúdo nacional será gradativa, afirma Pimentel.
![O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, falou à imprensa nesta quinta-feira (27) (Foto: Darlan Alvarenga/G1) O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, falou à imprensa nesta quinta-feira (27) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)](http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/10/27/pimentel_darlan.jpg)
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, falou à imprensa nesta quinta-feira (27)
(Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo não pretende prorrogar o decreto da nova regra do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, que aumentou aumentou a alíquota em 30 pontos porcentuais. (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O novo modelo de cobrança entra em vigor em dezembro e valerá até dezembro de 2012.
"Não estamos pensando em manter", disse Pimentel, após participar de seminário com empresário, em São Paulo. Segundo o ministro, o governo pretende lançar até 15 de dezembro o decreto do novo regime automotivo, que fixará novas exigências às montadoras.
O imposto subirá em dezembro para carros importados de fora da Argentina, Uruguai e México. Já os produtos feitos no Brasil deverão cumprir uma série de exigências, entre elas ter 65% de peças nacionais, para não sofrerem aumento do IPI.
Segundo Pimentel, parte das novas regras valerá já para 2012. "Mas a maioria é para 2013. Vamos ter um ano para as empresas se adequarem", disse. Em relação à elevação do índice de 65% de peças nacionais, o ministro afirmou que a nova regra começará a valer só a partir de 2013 e será "escalonado".
"Vamos de fato apertar mais as condições de produção de componente local e as exigências de conteúdo tecnológico, mas não vai ser imediato, vamos dar um prazo para as indústrias se adequarem", disse, sem dar mais detalhes.
Ele reafirmou que o objetivo é atrair mais investimentos das montadoras para o país e destacou que nas últimas reuniões feitas com as empresas interessadas em aumentar o índice de nacionalização, "ninguém reclamou, por incrível que pareça, dos 30% de IPI". Segundo Pimentel, o único pedido foi de prazo maior para se adequarem as novas regras.
Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com
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