Os leitores do Jalop estão acompanhando desde o mês passado a seqüência de matérias com os muscle cars modernos. O primeiro foi o Camaro SS. Em seguida demos uma volta no Dodge Challenger SRT8, um pouco mais apimentado com a adoção de um supercharger. Agora, como prometido, um passeio com o símbolo da Ford.
A história dos Mustangs envenenados começou em meados da década de 60. O texano e piloto de corridas Carroll Shelby foi procurado pela marca para transformar o desempenho do pony car em garanhão. E conseguiu.

Os carros logo fizeram bonito nas pistas e nas ruas. Em 1966 a locadora Hertz encomendou uma série especial para seus clientes. Diz a lenda que alguns deles alugavam as máquinas para participar de track days nos finais de semana. Para nós faz todo o sentido, não é mesmo?

Uma das minhas preferidas é a versão baseada no modelo 1967. Naquele ano o mito passou a utilizar o motor de 427 polegadas cúbicas, um big block de respeito, além das belas lanternas traseiras. Essa geração ficou eternizada pelo filme 60 Segundos, em seu remake de 2000. Aliás, aguardem novidades nesse sentido.
Algumas décadas se passaram até chegarmos ao estágio atual de desenvolvimento. Os muscle cars de hoje são rápidos e fazem curvas com precisão. O Shelby GT 500 traz um estilo mais agressivo, as tradicionais listras cortando a carroceria e rodas de dezenove polegadas.

Seguindo a linha dos concorrentes, os bancos se destacam com padronagem clássica, como os pioneiros. O painel de instrumentos, por sua vez, traz mostradores redondos e a alavanca de câmbio é claramente inspirada no passado. Aliás, o Camaro e o Challenger perdem um ponto nesse aspecto. Detalhes que fazem parte da brincadeira.
Mas é no cofre, sem trocadilhos, que está sua maior riqueza. O V8, de 5,4 litros é equipado com um supercharger facilmente identificável na foto acima, no topo do motor. Desse modo são 550 cv a 6.200 rpm à disposição do pé direito. As marchas do câmbio (manual!) Tremec são curtas e o motor enche rápido, com o tradicional som da correia girando em alta rotação.
No mais, o que ele compartilha com os outros dois é o teto baixo e a visão única do capô e das faixas. Pra quem vai atrás – no trânsito – fica o som envolvente do V8 com sistema de escape todo em aço inoxidável.
E aí, qual dos três vocês escolheriam?
Fonte: jalopnik.com.br
Disponível no(a)http://www.jalopnik.com.br/
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