30 de abr. de 2011

A verdadeira máquina preferida do futuro rei


A família real inglesa às vezes parece ter privilégios menores que os de muita família de político no Brasil. Exemplo básico: lá, todo príncipe de Gales (futuro rei) precisa seguir a tradição e prestar serviço militar por longos anos. Menos mal que o trabalho de William seja possivelmente o segundo mais adrenalínico dessa categoria. O primeiro, claro, seria piloto de caça. O segundo? Piloto de helicóptero de resgate.

William é desde o ano passado um piloto habilitado pela Royal Air Force para atuar numa das tarefas mais delicadas para helicópteros: as missões de Busca e Salvamento (SAR), geralmente realizadas em todo tipo de condição climática e geográfica. O Flight Lieutenant William Wales, como foi denominado, comanda um Sea King HAR3 , verdadeiro emblema da aviação naval, e dizem que é bastante simples e sociável com os colegas de tropa.

Claro que há tentações em ser um príncipe e piloto de helicóptero da RAF. Anos atrás, afim de impressionar a namoradinha, William pousou Sea Kings e Chinooks (um helicóptero ainda maior) algumas vezes em terrenos da família de Kate Middleton. Um playboyzinho, como ele mesmo admitiria depois. Outro motivo de tensão no relacionamento com as forças armadas é a sua vontade em servir em combate no Afeganistão – hipótese vetada pelo alto comando britânico, pelo menos por enquanto.
Pode parecer estranho um membro da realeza pedir para ir à guerra, mas isso é tradição na família. Vários avós e bisavós já lutaram em batalhas. Em 1945, no final da Segunda Guerra, a hoje rainha Elizabeth II realizou treinamentos para motorista e mecânico de caminhões militares (!) no Women’s Auxiliary Territorial Service. O tio de William, o Duke de York, pilotou helicópteros debaixo dos tiros dos argentinos na Guerra das Malvinas / Falklands, em 1982. Seu pai, o príncipe Charles, fez carreira na Royal Navy e é piloto de jatos. Com aquela carinha de cachorro molhado e a péssima fama depois de ter trocado Diana por uma perua inglesa, Charles possui qualificação militar para voar o Harrier, o F-4 Phantom, o bombardeiro Vulcan e até o clássico Spitfire. Ganhou meu respeito! Abaixo, ele pega umas dicas no cockpit de um SR-71 Blackbird americano.

Seu filho caçula Harry também serve no Royal Army, e já passou uma temporada de 10 semanas no Afeganistão na função de controlador aéreo avançado – o cara que identifica alvos em terra para que sejam atacados por aviões. Logo mais ele deve retornar à zona de combate, tendo em mãos um brinquedinho de fazer muita inveja ao seu irmão mais velho: um helicóptero de ataque AH-64D Apache Longbow.

Crédito das fotos: Reuters, AP, Stars and Stripes, Ministry of Defense,

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br/

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