21 de mar. de 2011

A resposta da Ferrari às acusações de Chris Harris


Um mês depois de ser acusada por Chris Harris de manipular testes em um desabafo imperdível exclusivo para o Jalopnik, finalmente ouvimos uma reação oficial da fábrica italiana.
E quando falo “ouvimos”, me refiro aos jornalistas que vinham pedindo incessantemente uma declaração da Ferrari. Depois de um mês, Stefano Lai, o diretor de comunicações da Ferrari , teve a dignidade de responder – dizendo ao jornalista Andrew English do Telegraph que a Ferrari alega que as acusações de Harris não são verdadeiras e valendo-se de um velho truque italiano do período renascentista: negar a realidade.

“Para a maioria dos proprietários de Ferrari, essas coisas não são importantes. Acho que Chris manchou mais o seu nome que o da Ferrari.”
Acho que não, Ferrari.
Para os iniciantes, e baseado completamente nas evidências, o artigo de Harris elevou ainda mais seu status como jornalista independente depois do desabafo. Apenas como exemplo, Dan Neil, vencedor do Pulitzer e crítico do Wall Street Journal disse que o artigo de Harris é “importante e altamente revelador”.
No Salão de Genebra deste ano, Harris e eu fomos inundados de perguntas sobre a história. Também ouvi vários relatos de outros jornalistas que perceberam o nonsense destacado por Harris ao fazer testes de medição e aferimento com os carros da frota da imprensa da Ferrari.
A julgar pelos emails que recebi de inúmeros proprietários de Ferrari – sendo que três deles estão entre os poucos integrantes da lista especial da Ferrari, a quem a marca oferece a chance de comprar qualquer novo supercarro, não importa o quão exclusivo seja – que o artigo de Harris os fez ponderar a comprar ou não de uma nova Ferrari.

Ray Wert e Chris Harris no estande da Ferrari em Genebra, no mês passado
O tema em comum expressado por eles – e pelas dúzias de donos que não fazem parte da lista especial – é que embora cada décimo de segundo seja importante, é igualmente importante que a Ferrari seja honesta sobre como eles conseguem esses décimos a mais nos carros de imprensa, que supostamente deveriam refletir o que os carros dos consumidores alcançarão.
Será que isso é pedir demais de um fabricante? Achamos que não.

Fonte: jalopnik.
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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