25 de fev. de 2011

Williams admite que não iria ao Bahrein se prova acontecesse

Adam Parr, diretor-executivo da Williams, deixa reunião. Foto: AP
Adam Parr diz que corrida iria aumentar caos do país árabe
Foto: AP

Mesmo com o cancelamento das etapas do Bahrein de teste de pré-temporada e de abertura do campeonato 2011, a Williams já havia decidido não ir ao país asiático ainda que os eventos ignorassem a situação política local e ocorressem normalmente.


Para o presidente da escuderia, Adam Parr, qualquer que fosse a decisão da categoria, muito provavelmente os britânicos teriam escolhido não disputar o Grande Prêmio em Sakhir.
"A decisão correta foi tomada pelo príncipe da coroa e, mesmo que tivesse sido outra escolha por qualquer motivo que fosse, eu não acho que iríamos (ao Bahrein). Não acredito que nós, e na verdade todas as outras equipes, teriam ido até lá", afirmou Parr.
"Ficou muito evidente que a nossa ida até lá só tornaria a situação pior, pois tornaria um ponto de convergência para manifestações e tumultos. Os meios de comunicação estariam conosco lá, e acho que isso incendiaria a revolta", explicou.
Parr ainda concordou com a iniciativa do empresário Bernie Ecclestone de tentar recolocar a categoria no calendário no decorrer da temporada, mas se mostrou preocupado principalmente com as condições térmicas da etapa a ser escolhida muito provavelmente no final do ano.
"Acho que todos querem muito colocar a etapa do Bahrein de volta no planejamento, mas não me agrada a questão do tempo. Você não terá mais a prova nos meses de verão, e isso torna o calendário um pouco agitado. Tenho certeza de que todos tentarão ajudar, caso a situação esteja calma, mas não acredito muito", analisou o presidente da Williams.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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