17 de fev. de 2011

O verdadeiro sedã (esquecido) da De Tomaso


Claro que o que é “esquecido” para uns pode ser o centro do universo para outros, mas para a maioria, o De Tomaso Deauville não é um nome ou um carro familiar. O que é uma pena porque ele é um dos sedãs mais interessantes da estranha década de 1970.
O Deauville parece ainda melhor agora, depois que um empresário italiano anunciou seus planos de reviver a marca De Tomaso com um crossover desengonçado que mais lembra um Volvo médio projetado por um comitê de executivos do ramo de plásticos que por acaso são cegos.


O falecido Alejandro de Tomaso mostrou o Deauville no Salão de Turim de 1970. Sob o elegante capô está o mesmo V8 Ford Cleveland do Pantera, com todos os seus 5,7 litros (351 pol³) e 334 cv. Foram produzidas apenas 244 unidades entre 1970 e 1985, tornando-o bem raro.

Em 1972 veio o De Tomaso Longchamp, um cupê de luxo com o mesmo V8 e construído sobre o mesmo chassi, em uma versão encurtada. Todos os modelos Longchamp construídos entre 1972 e 1989 somam apenas 409 unidades.

Lá pela metade da década de 1970, depois que a De Tomaso comprou a Maserati da Citroën, a empresa lançou o Kyalami, que era um Longchamp equipado com um V8 4.2 da Maserati. Este carro foi descontinuado em 1983, para ser substituído pelo Maserati Biturbo.

No entanto, entre os sóbrios homens com bigode branco e riqueza hereditária que julgam esse tipo de veículo, o Deauville ainda é o mais desejado, tanto por seu estilo quanto por sua raridade.

Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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