6 de out. de 2013

F-1:FIA avaliará entrada do carro de incêndio em bandeira verde na Coreia

Para extinguir fogo no carro de Mark Webber, veículo adentrou o traçado pela reta oposta, pouco antes de os líderes passarem pelo local

Equipe de resgate retira o carro de Mark Webber da área de escape, após incêndio em Yeongam (Divulgação)Equipe de resgate retira o carro de Mark Webber da área de escape, após incêndio em Yeongam (Divulgação)

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) prometeu fazer uma avaliação mais aprofundada no relatório do GP da Coreia do Sul, realizado neste domingo, do que geralmente costuma praticar nas outras etapas da F1. O motivo foi a entrada de um carro de incêndio no traçado, ainda sob bandeira verde, na 37ª passagem, quando a Red Bull de Mark Webber foi acertada pela Force India de Adrian Sutil e começou a pegar fogo.

Enquanto alguns fiscais usavam extintores para tentar apagar as chamas, o caminhão adentrava a pista pela reta oposta, no momento em que o líder da prova, Sebastian Vettel, ponteava uma fila de carros que se encaminhavam para aquele mesmo ponto do traçado. A única sinalização que levou os competidores a reduzirem a velocidade foi uma bandeira branca agitada no local. A amarela generalizada só foi acionada alguns segundos depois.

Segundo informações da revista inglesa “Autosport”, a FIA pretende analisar detalhadamente a ação conjunta adotada nesse episódio, a fim de aprimorar os procedimentos em ocorrências futuras. Entretanto, como os fiscais cumpriram corretamente a orientação e agitaram a flâmula branca quando da entrada do automóvel, nenhuma sanção deve ser aplicada.
“Não ficou claro se o carro de segurança estava ou não na pista, mas eu obviamente vi que havia outro veículo”, relatou o vencedor da prova, Sebastian Vettel. Para o chefe do alemão na Red Bull, Christian Horner, as consequências poderiam ter sido bem mais sérias.
“Não foi legal, mas felizmente aconteceu em uma parte do circuito em que os pilotos têm bastante tempo para reagir. Sebastian foi o primeiro a passar por ali e, como a reta é bem longa, ele foi avisado previamente para saber que aquele carro estava ali. Agora, se ele estivesse [em um ponto] menos visível, teria sido um pouco mais dramático”, alertou.

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