Vettel lidera largada do GP do Canadá de 2013 (Foto: Beto Issa/Tazio)
Em meio às dúvidas sobre o futuro do Brasil na F1, a Globo fez
questão de mostrar nesta segunda-feira que continuará normalmente as
transmissões da categoria no país na próxima temporada e anunciou em
pleno Jornal Nacional, o seu principal programa jornalístico, a
renovação das cotas com as seis empresas que atualmente já expõem suas
marcas durante a cobertura do Mundial: Mastercard, Renault, Petrobrás,
Santander, Schincariol e Tim.
São os mesmos anunciantes das últimas três temporadas. Não foram divulgados valores, mas a promessa é da transmissão de todas as corridas e treinos [classificatórios]. Segundo o site “Meio & Mensagem”, para 2013, cada cota foi vendida por 62 milhões de reais.
Chamou a atenção não apenas o fato da emissora fazer este anúncio no Jornal Nacional, o que já seria atípico, como ainda divulgar os nomes das marcas através de seu principal âncora, William Bonner.
Claro que logo já começaram as teorias nas redes sociais sobre a presença de um brasileiro na categoria ano que vem e tal. Ainda não existem pilotos do país confirmados para a próxima temporada. Felipe Massa tem conversas e chances até consideráveis de permanecer. Felipe Nasr está em situação mais difícil. Mas uma coisa não tem necessariamente a ver com a outra. Estas marcas estão interessadas não só no espaço que têm nas transmissões ao vivo, mas que também conseguem em inserções em jornalísticos como o próprio Jornal Nacional e o Fantástico nos intervalos antes da entrada de reportagens.
Também fica sempre a dúvida sobre o quanto realmente a audiência da F1 irá cair no caso de não terem brasileiros no grid. Na atual fase, não devem ser muitos os que levantam às 9 horas (apenas uma média, com as corridas asiáticas os horários são até piores) no domingo para torcerem pelo Massa. Quem assiste corrida hoje é aquele cara que vai continuar acompanhando com ou sem brasileiro. Pelo menos no curto prazo.
De qualquer forma, essa demonstração por parte da Globo de comprometimento com a categoria dá força para as negociações comerciais tanto de Massa quanto de Nasr e tira uma certa desconfiança de que poderia existir em torno do espaço que a F1 poderia perder na emissora. Também afasta a ideia de que em ano de Copa do Mundo no Brasil, seria difícil manter o interesse comercial na categoria. Ainda mais com as dúvidas sobre se teremos pilotos brasileiros em equipe de ponta.
É bom lembrar ainda que, mesmo com a queda do interesse do brasileiro pela F1 nos últimos anos, o Brasil foi em 2012 o maior mercado televisivo da categoria no mundo. Ou seja, com ou sem piloto ganhando (o que não acontece desde 2009), o país ainda tem uma presença grande dentro da categoria.
São os mesmos anunciantes das últimas três temporadas. Não foram divulgados valores, mas a promessa é da transmissão de todas as corridas e treinos [classificatórios]. Segundo o site “Meio & Mensagem”, para 2013, cada cota foi vendida por 62 milhões de reais.
Chamou a atenção não apenas o fato da emissora fazer este anúncio no Jornal Nacional, o que já seria atípico, como ainda divulgar os nomes das marcas através de seu principal âncora, William Bonner.
Claro que logo já começaram as teorias nas redes sociais sobre a presença de um brasileiro na categoria ano que vem e tal. Ainda não existem pilotos do país confirmados para a próxima temporada. Felipe Massa tem conversas e chances até consideráveis de permanecer. Felipe Nasr está em situação mais difícil. Mas uma coisa não tem necessariamente a ver com a outra. Estas marcas estão interessadas não só no espaço que têm nas transmissões ao vivo, mas que também conseguem em inserções em jornalísticos como o próprio Jornal Nacional e o Fantástico nos intervalos antes da entrada de reportagens.
Também fica sempre a dúvida sobre o quanto realmente a audiência da F1 irá cair no caso de não terem brasileiros no grid. Na atual fase, não devem ser muitos os que levantam às 9 horas (apenas uma média, com as corridas asiáticas os horários são até piores) no domingo para torcerem pelo Massa. Quem assiste corrida hoje é aquele cara que vai continuar acompanhando com ou sem brasileiro. Pelo menos no curto prazo.
De qualquer forma, essa demonstração por parte da Globo de comprometimento com a categoria dá força para as negociações comerciais tanto de Massa quanto de Nasr e tira uma certa desconfiança de que poderia existir em torno do espaço que a F1 poderia perder na emissora. Também afasta a ideia de que em ano de Copa do Mundo no Brasil, seria difícil manter o interesse comercial na categoria. Ainda mais com as dúvidas sobre se teremos pilotos brasileiros em equipe de ponta.
É bom lembrar ainda que, mesmo com a queda do interesse do brasileiro pela F1 nos últimos anos, o Brasil foi em 2012 o maior mercado televisivo da categoria no mundo. Ou seja, com ou sem piloto ganhando (o que não acontece desde 2009), o país ainda tem uma presença grande dentro da categoria.
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