As marcas do grupo PSA Peugeot-Citroën estão entre as que mais sentem os efeitos da crise na Europa. A concentração da maior parte das operações no continente é a principal causa das dificuldades enfrentadas pelo conglomerado francês. O fechamento do primeiro semestre, em que a marca revelou perdas de 9,8%, só não foi pior porque China e América Latina compensaram parcialmente o péssimo resultado doméstico.
As entregas caíram para 1,46 milhão de unidades contra 1,62 milhão no mesmo período do ano anterior. Na conta só da Europa, a queda da Peugeot foi de 13%, maior que a retração geral do setor, que foi de 7%. A participação da marca no mercado regional caiu para 12,1%, ante os 12,9% de 2012.
Os mercados que evitaram uma queda ainda mais acentuada foram a China, onde as vendas aumentaram 32%, para 278 mil unidades – crescimento duas vezes maior que a média daquele mercado – e a América Latina. As vendas deste lado do Atlântico cresceram 21%, mais que o triplo da dilatação de 6% do mercado.
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