8 de jul. de 2013

F-1:Hulkenberg admite "situação difícil" na Sauber e estuda possibilidades

Segundo rumores, atraso nos salários já teria levado alemão a romper seu atual contrato com a equipe suíça, ficando livre para negociar com outros times

Nico Hulkenberg (AP Photo/Kamran Jebreili)Nico Hulkenberg (AP Photo/Kamran Jebreili)

Quando decidiu trocar a Force India pela Sauber, no final do ano passado, Nico Hulkenberg certamente esperava ter dado um passo à frente na carreira. Afinal, enquanto a equipe indiana via seus sócios enfrentarem grave crise financeira, a rival suíça vivia uma das melhores temporadas de sua história, com três pódios e o sexto lugar no campeonato de construtores.

Mas a situação mudou bruscamente em poucos meses: agora, é o time de Vijay Mallya quem ocupa a quinta posição no Mundial por equipes, enquanto a concorrente de Peter Sauber passa por dificuldades econômicas e não paga o salário do piloto alemão há dois meses.
Rumores do último final de semana, durante o GP da Alemanha, indicam que o alemão já teria até conseguido romper seu contrato com a escuderia por conta disso, ficando livre para negociar uma nova vaga na F1. As principais opções para 2014 seriam a Lotus, no lugar de Romain Grosjean, ou a Ferrari, em substituição a Felipe Massa.

Questionado sobre o assunto em Nurburgring, Hulkenberg evitou entrar em pormenores, mas admitiu estar em uma “situação difícil”. “Infelizmente, não posso e não vou falar sobre detalhes contratuais. Claramente, eu tenho que tomar conta do meu futuro e nada é impossível ou está fora de cogitação”, disse, em entrevista ao canal alemão “Sky”.
“É uma situação difícil. Acredito que Monisha [Kaltenborn, chefe da Sauber] e a administração da equipe estão trabalhando em uma solução, tentando achar uma forma de sair disso e melhorar as coisas. Ela me garantiu que está trabalhando duro nisso e não há mais nada que eu possa declarar”, acrescentou, em outra coletiva.
Kaltenborn está tentando trazer um novo patrocinador para a esquadra e as opções mais fortes vêm todas de um mesmo país, a Rússia: uma delas seria a Gazprom, empresa de produção de gás que já investe em diversos clubes de futebol, como o Chelsea (com quem a Sauber já firmou parceria, no ano passado); as outras seriam o bilionário Roman Abramovich (dono do próprio Chelsea) e Boris Rotenberg, dono do banco russo SMP e amigo pessoal do presidente Vladimir Putin.

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