27 de jul. de 2013

F-1:FIA e FOM chegam a acordo sobre renovação do Pacto de Concórdia

Bernie Ecclestone e Jean Todt devem anunciar compromisso definitivo nas próximas semanas

Bernie Ecclestone e Jean Todt (Foto: Luca Bruno/AP)Bernie Ecclestone e Jean Todt (Foto: Luca Bruno/AP)

Após meses de impasse, o chefe da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, e o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt, anunciaram neste sábado um acordo que determina os principais pontos para a renovação do Pacto de Concórdia na F1. O compromisso definitivo deve ser assinado nas próximas semanas.

“O Formula One Group e a FIA assinaram acordo que estabelece a estrutura para a implementação do Pacto da Concórdia de 2013”, afirmou comunicado oficial. “Este acordo entrará em vigor após aprovação pelos respectivos órgãos de governo das partes signatárias nas próximas semanas. Mais informações sobre o acordo estarão disponíveis após o recebimento de tal aprovação.”
Apesar da confirmação do Pacto, Ecclestone possui em vigor acordos bilaterais com dez das equipes na F1. Estes contratos estipulam os novos termos comerciais do Pacto, assim como diversos ajustes normativos, entre eles a criação de um Grupo de Estratégia da F1, que vai avaliar possíveis mudanças e ideias no regulamento. A única equipe preterida pelo dirigente foi a Marussia.

O debate entre Ecclestone e Todt foi árduo. Presidente da FIA desde outubro de 2009, Todt desejava garantir que a F1 cooperasse de forma mais significativa com os lucros da entidade. Parte dessa contribuição vem das equipes, por meio de reajustes na taxa de superlicença e inscrição no campeonato.
Outro ponto de atrito nas negociações, de acordo com a revista inglesa “Autosport”, foi o controle dos meios de comunicação na F1. A FOM pretendia assumir o credenciamento e o cadastro da imprensa e passar a cobrar pelo acesso ao paddock – uma medida duramente rebatida por Todt.
A iminente confirmação do Pacto da Concórdia – válido até 2020 – vem à tona após o indiciamento de Bernie Ecclestone pela Justiça alemã, em Munique. O dirigente é acusado de ter subornado o banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky, do BayernLB, no caso da venda das ações da F1 ao grupo de investimentos CVC, em 2006. Ele teria oferecido propina de 44 milhões de euros (cerca de R$ 114 mi) a Gribkowsky.

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