Diretor esportivo afirmou que montadora não tem condições de deixar o seu motor nas novas especificações que devem ser impostas pela FIA
Tom Coronel e Javier Villa, com dois modelos BMW 320, durante prova do WTCC (Divulgação/FIA WTCC)
O diretor esportivo da BMW, Jens Marquardt, afirmou que a BMW
está muito perto de decidir pela saída definitiva do WTCC (Mundial de
Turismo) a partir do ano que vem, quando o regulamento técnico da
categoria sofrerá grandes modificações.
Desde 2011, a montadora bávara já não possui mais um time oficial no campeonato, sendo ainda representada por algumas equipes independentes, além de fornecer motores turbo de 1,6 litro.
Segundo Marquardt, a fabricante não conseguirá evoluir o desempenho de seu pacote para 2014, quando a organização deverá permitir um aumento considerável na potência dos propulsores, além de outras medidas para melhorar o rendimento dos carros, embora as novas especificações ainda não estejam definidas.
“Eu não consigo ver uma forma de conseguirmos construir um sistema de transmissão para as novas regras, que sequer estão fechadas. Estão falando em 400 cavalos. Isso é impossível para nós. O nosso motor turbo foi construído em cima de um bloco de produção, e é aí que está a nossa limitação. Eu já avisei que a FIA está mirando em um nível acima de nossas possibilidades.”, explicou.
Para Dominik Greiner, chefe da Wiechers, uma das equipes que utilizam máquinas da BMW na série, a solução ideal seria adiar a estreia do novo pacote para 2015. Dessa forma, a fabricante teria mais tempo para se preparar, enquanto os times clientes também poderiam começar a negociar com mais calma com outros fornecedores.
“Gostaríamos de ficar com a BMW, porque é uma marca fantástica, mas eu tenho de me manter aberto a outras oportunidades. Eu gostaria de saber sobre o futuro mais breve possível. Não é justo que todos os times do campeonato tenham de ficar esperando por decisões dos novos fabricantes”, reclamou.
Desde 2005, quando o WTCC foi retomado, a BMW é a segunda montadora de maior sucesso na categoria, com 58 vitórias e três títulos consecutivos, conquistados pelo britânico Andy Priaulx entre 2005 e 2007. Até hoje, somente a Chevrolet possui mais conquistas.
Desde 2011, a montadora bávara já não possui mais um time oficial no campeonato, sendo ainda representada por algumas equipes independentes, além de fornecer motores turbo de 1,6 litro.
Segundo Marquardt, a fabricante não conseguirá evoluir o desempenho de seu pacote para 2014, quando a organização deverá permitir um aumento considerável na potência dos propulsores, além de outras medidas para melhorar o rendimento dos carros, embora as novas especificações ainda não estejam definidas.
“Eu não consigo ver uma forma de conseguirmos construir um sistema de transmissão para as novas regras, que sequer estão fechadas. Estão falando em 400 cavalos. Isso é impossível para nós. O nosso motor turbo foi construído em cima de um bloco de produção, e é aí que está a nossa limitação. Eu já avisei que a FIA está mirando em um nível acima de nossas possibilidades.”, explicou.
Para Dominik Greiner, chefe da Wiechers, uma das equipes que utilizam máquinas da BMW na série, a solução ideal seria adiar a estreia do novo pacote para 2015. Dessa forma, a fabricante teria mais tempo para se preparar, enquanto os times clientes também poderiam começar a negociar com mais calma com outros fornecedores.
“Gostaríamos de ficar com a BMW, porque é uma marca fantástica, mas eu tenho de me manter aberto a outras oportunidades. Eu gostaria de saber sobre o futuro mais breve possível. Não é justo que todos os times do campeonato tenham de ficar esperando por decisões dos novos fabricantes”, reclamou.
Desde 2005, quando o WTCC foi retomado, a BMW é a segunda montadora de maior sucesso na categoria, com 58 vitórias e três títulos consecutivos, conquistados pelo britânico Andy Priaulx entre 2005 e 2007. Até hoje, somente a Chevrolet possui mais conquistas.
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