16 de jun. de 2013

Indy:Helinho: "Se me dissessem que eu seria o 2º, eu perguntaria onde assino"

Após um fim de semana difícil, brasileiro celebrou bom resultado em Milwaukee, que o ajudou a sustentar sua liderança do campeonato, com vantagem de 16 pontos

Hélio Castroneves, da Penske, em Milwaukee (Steve Swope/Team Penske)Hélio Castroneves, da Penske, em Milwaukee (Steve Swope/Team Penske)
 
Depois de enfrentar muitas dificuldades com o desempenho do conjunto Dallara-Penske #3 no classificatório em Milwaukee, Hélio Castroneves usou a estratégia e um ritmo sólido para terminar a nona etapa da Indy em uma inesperada e bem-vinda segunda colocação.

O líder do campeonato largou da 17ª colocação no oval de 1 milha (herdou uma posição de Dario Franchitti, punido em dez postos por troca de motor), mas aproveitou a bandeira amarela provocada por Simona de Silvestro, na volta 22, adiantou seu primeiro pitstop e se deu bem com isso.
Na fase intermediária da prova, o brasileiro de 38 estava disputando a liderança com Takuma Sato e o campeão Ryan Hunter-Reay, sendo superado pelo americano na parte final da corrida, para terminar em segundo. Apesar de certa frustração com a perda da chance de mais uma vitória, Castroneves se mostrou bastante satisfeito com o bom resultado, importante para a manutenção de sua liderança na tabela.

“Se alguém me dissesse ontem [sexta-feira] que, depois de tudo o que aconteceu na classificação, eu iria sair lá de trás e chegar em segundo, no ato eu perguntaria: ‘Onde eu assino?’”, brincou. “Eu realmente estou muito contente com o trabalho de hoje [sábado]. Novamente o pessoal da equipe foi muito eficiente e conseguimos transformar os problemas num pódio muito importante para o campeonato”, avaliou.
“Meu carro definitivamente não era o mais rápido, pois adotamos um acerto mais conservador. Mas trabalhamos bastante, quebramos a cabeça na busca de soluções e conseguimos fazer um carro muito constante. Eu lutei até o fim pela vitória, mas aqui em Milwaukee o tráfego é grande e nem sempre as negociações com os retardatários são muito fáceis. Confesso que fiquei chateado em algumas situações, mas a verdade é que o resultado foi fantástico. Claro, não foi uma vitória, mas estamos no topo da pontuação e isso é valioso”, seguiu.
O triunfo de Hunter-Reay colocou o piloto do #1 na segunda posição do certame, mas o segundo lugar manteve Helinho com margem de 16 pontos no topo. Mesmo assim, o tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis acredita que tem de se dedicar ainda mais na luta pelo título, num dos campeonatos mais equilibrados e imprevisíveis da Indy nos últimos anos.
“Temos de continuar trabalhando muito duro, porque todos viram como foi competitiva a corrida aqui, numa repetição do que tem acontecido desde o início do ano. Então, não dá para relaxar. Pelo contrário, cada corrida tem de ser encarada como uma decisão. Isso me deixa mais animado ainda para Iowa”, enfatizou, citando o próximo compromisso da categoria, que será daqui a sete dias, em mais um oval curto.

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