1 de jun. de 2013

Indy: Categoria dá aval para introdução de kits aerodinâmicos em 2014, diz site

Categoria deve divulgar ainda neste fim de semana os detalhes da nova regra, que abrirá concorrência na produção de diversos componentes do chassi DW12

Hélio Castroneves lidera pelotão com Sébastien Bourdais e James Hinchclidde, em Indianápolis (Beto Issa/Tazio)Hélio Castroneves lidera pelotão com Sébastien Bourdais e James Hinchclidde, em Indianápolis (Beto Issa/Tazio)

A organização da Indy decidiu, enfim, liberar a produção de kits aerodinâmicos para a temporada 2014, segundo informações da publicação americana “IndyStar”.

Segundo artigo escrito pelo jornalista Curt Cavin, a definição ocorreu neste fim de semana, quando a categoria realiza a rodada dupla de Detroit, e os detalhes devem ser divulgados até o domingo. Fontes da imprensa dos Estados Unidos já adiantavam que os kits devem começar a valer a partir das 500 Milhas de Indianápolis do ano que vem.
A implantação dessa novidade estava programada para acontecer ainda em 2013, mas acabou revogada porque times e potenciais fabricantes não chegaram a um consenso acerca dos preços. Com isso, criou-se um grande temor de que a nova regra elevasse sensivelmente os custos de participação, onerando os já apertados orçamentos das equipes.
Pelo planejamento original, a ideia é permitir que diferentes fornecedores possam oferecer conjuntos de asas, defletores laterais e outros componentes aerodinâmicos, que seriam acoplados à base do chassi DW12, da Dallara, criando um pacote diferenciado.

Para o novo presidente de competições e operações da categoria, Derrick Walker, a chegada dos kits deve mudar os padrões de competição, já que permitirá o ingresso de diversas marcas e poderá mexer com a ordem de forças das escuderias.
“Há um elemento de desempenho [em questão], outro de marca e outro em relação aos fãs. Aquilo que aconteceu [nas 500 Milhas de 2013] não muda nossa direção”, apontou Walker ao “IndyStar”, mencionando o fato de a prova do último domingo ter sido realizada com 68 trocas de líderes entre 14 pilotos diferentes, novos recordes da prova.
Mesmo com 200 voltas tão agitadas, a corrida deste ano apresentou baixos índices de audiência, sendo vista por 3,7% dos televisores americanos, ou 5,7 milhões de pessoas (respectivamente, 14 e 16% a menos do que em 2012). É essa baixa visibilidade que deixa os dirigentes indecisos entre apoiar ou refutar a novidade.
Para Dale Coyne, chefe do time que colocou Mike Conway na pole position da segunda bateria em Belle Isle, a Indy deveria se preocupar mais em aumentar sua visibilidade na televisão americana, e não com novas regras que só aumentarão as despesas aos dirigentes.
“Não podemos simplesmente ficar oscilando entre momentos de boa e má [visibilidade na televisão]. Nossos parceiros de TV são nossos parceiros, e todos precisamos promover este campeonato. É preciso investir muito dinheiro para fazer isso. As corridas que temos agora são espetaculares. Não precisamos fazer nada para melhorar isso”, argumentou.

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Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br

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