Symbol, um sedã que foi sem nunca ter sido

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Fracasso nas vendas faz com que Renault encerre a produção do modelo para o país

A Renault do Brasil confirmou que vai tirar da sua linha de produtos o sedã Symbol, fabricado na Argentina. Um dos principais motivos seria o fracasso nas vendas em território nacional. Lançado por aqui em 2009, o modelo teve menos de 7 mil unidades comercializadas. No ano passado,  foi o menos vendido da gama Renault.

Quando estava prestes a chegar ao Brasil, há quatro anos, o Symbol era considerado pela empresa francesa como o substituto ideal do Clio Sedã. E para atrair a clientela, taxou o modelo de um dos três volumes 1.6 mais baratos do mercado – a versão completa com ar digital era oferecida por R$ 37 mil –. Mas mesmo com essas ‘vantagens’, o carro não vingou.

 

Em 2012 a fabricante francesa já havia se manifestado a favor do fim da produção do Symbol para o Brasil, mas representantes preferiram esperar até o início deste ano. E apesar da insistência, o sucesso não veio. Com apenas 574 unidades vendidas no país em 2013, o modelo acabou se consolidando como um verdadeiro fracasso comercial.

Há ainda quem associe o insucesso do Symbol à concorrência. De acordo com pesquisas do mercado automotivo, o sedã da Renault sempre teve dificuldades para superar carros como o Fiat Grand Siena, Chevrolet Cobalt, Nissan Versa e Volkswagen Polo Sedã.  Outro fator contra seria o pouco espaço no porta-malas, fazendo com que o Logan, da própria Renault, ganhasse preferência.


 

 

Ainda de acordo com a Renault do Brasil, as concessionárias nacionais só terão o modelo até o final deste ano e somente na versão Privilège, que custa a partir de R$ 38.270. Traz como itens de série ar condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, sensor de estacionamento, rádio CD player com MP3, rodas de liga leve 15 polegadas e air bag duplo.

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