21 de fev. de 2013

Veja como o McLaren P1 vai produzir 915 cv

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Você talvez pense que os 624 cv que o MP4-12C extrai de seu V8 de 3,8 litros sejam o limite do razoável para um carro que passará o maior tempo em vias públicas. Aí vem o P1, e mesmo sem contar os 178 cv elétricos, o mesmo V8 3.6 de repente tem 737 cv. Veja como eles trabalham juntos para chegar a 915 cv.

O motor M838T é resultado de um longo processo de evolução que começou com o Nissan VRH35 usado pela Tom Walkinshaw Racing nas 24 Horas de Le Mans de 1998. Com ajuda da Ricardo a McLaren criou um motor totalmente novo, e daquele Nissan sobrou apenas a medida do diâmetro do pistão (93 mm).
Só que para equipar o sucessor do McLaren F1 ele precisaria evoluir ainda mais.
Desta vez o bloco de alumínio do motor foi fundido para incorporar o motor elétrico e sistemas de arrefecimento e de indução de ar para lidar com as cargas maiores. O pico de 737 cv de potência chega nas 7.500 rpm, enquanto você recebe 73,2 mkgf de torque a moderadas 4.000 rpm. A McLaren promete respostas instantâneas do acelerador ao longo da faixa de rotações, como se fosse um motor aspirado.
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O motor elétrico foi desenvolvido pela McLaren Electronics, e produz 178 cv, bem como 26,5 mkgf disponíveis desde o primeiro momento após a partida. Em conjunto com o motor a gasolina e o Sistema de Assistência Instantânea de Potência, o P1 tem 915 cv e 91,6 mkgf para brincar. O motor elétrico instalado no motor principal também trabalha com a transmissão de sete marchas e duas embreagens, produzindo torque negativo no momento do acoplamento, fazendo com que o giro do motor caia o mais rápido e eficientemente possível para obter subidas de marcha mais rápidas. Soa interessante. Quando o acelerador é aliviado, o motor elétrico também provê torque de arrasto, recuperando energia para as baterias.
O armazenamento de eletricidade do P1 é feito em uma bateria de 96 kg construída no próprio chassi como forma de evitar o peso extra de um conjunto de baterias. Com toda essa potência, o arrefecimento se torna um grande problema, por isso a McLaren assegurou que o fluxo do sistema de arrefecimento seja equilibrado, assim cada célula mantêm sempre a mesma temperatura. Um recarregador também faz parte do sistema, e pode devolver a energia às baterias em duas horas.
Graças ao tempo de experiência na Fórmula 1 o P1 também tem um sistema DRS que reduz o ângulo da asa traseira para reduzir o arrasto aerodinâmico em 23%. O sistema é imediatamente desativado quando o botão é solto, ou se o motorista tocar no pedal do freio. Com cerca de 1,6 kg/cv ele deve precisar frear mesmo.
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É impressão minha ou acabei de ouvir Jeremy Clarkson gritando poooweeeer?
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