13 de fev. de 2013

É assim que se faz um painel digital do jeito certo

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Sei que nem todos têm as mesmas preferências, mas estou começando a gostar desta moda de painéis digitais em todo tipo de carro, desde o Chevrolet Cobalt até praticamente toda a linha de Jaguar e Land Rover.
Alguns são bem feitos e capazes de mostrar todo tipo de informação – algo necessário agora que os engenheiros nos dão bastante controle sobre a informação que conseguimos ou as mudanças que podemos fazer no comportamento de nossos carros ao toque de um botão. Mas há uma maneira correta de fazê-los funcionar. Eis aqui alguns carros que acertaram o ponto.
O mostrador analógico do VW Golf, por exemplo, é inútil. Ele mostra até 290 km/h mesmo que o carro não atinja esta velocidade, e os números do painel ficam todos espremidos. E para dar espaço para a tela do computador de bordo, os mostradores ficam cada um de um lado, os colocando fora da linha de nossos olhos. O recurso mais útil da tela é o velocímetro digital que, no GTI, é extremamente importante para mostrar exatamente a quanto se está em uma área residencial. Digo o mesmo a respeito do Mini Cooper S, que tem um velocímetro analógico enorme e inútil no centro do painel, mas uma boa tela digital bem em frente ao motorista.
Estes novos paineis digitais permitem que você dê a informação que quer de maneira muito mais legível do que antes. Em um artigo recente do NY Times, o projetista da Mercedes-Benz Gorden Wagener disse que vê os mostradores analógicos desaparecendo completamente nos próximos anos. Alguns vão sentir falta da agulha de verdade passando por números de verdade em um mostrador de verdade. Mas, executados de forma correta, os mostradores digitais são minha escolha para o futuro.
Reuni, então, alguns dos meus paineis digitais favoritos, alguns modernos e outros históricos.

Honda S2000

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O cluster do S2000 causou controvérsia quando o carro foi lançado porque as pessoas não gostaram do contraste com a simplicidade que um roadster deveria ter, com mostradores analógicos para tudo. Isto e o fato de que o painel tinha uma iluminação laranja bem forte provavelmente irritou alguns motoristas. Mas eu adoro os grandes e óbvios números do velocímetro e o conta-giros por cima de tudo. E necessário, porque o V-TEC girava até 9.900 rpm. Cara, que carro.

Audi Coupe GT

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Um painel digital com iluminação vermelha parece meio fora de lugar em um carro tão alemão e pragmático como um Audi. Eu me lembro até das versões mais novas do Audi Quattro, que também tinham este painel que devia ser o estado da arte em 1986. Mas eu gosto do visual chamativo e, em um Quattro com motor de 20v, tenho certeza que qualquer um iria gostar de um número grande e vermelho te dizendo a velocidade.

Lexus LFA

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Tenho certeza que pouca gente vai dizer que o velocímetro é a parte de que mais sentem falta no falecido Lexus LFA, mas com todas estas telas de TFT aparecendo em todo tipo de carro, acho que ele combina bastante com um supercarro de motor V10. Típico dos Lexus, não é muito chamativo, mas tem boas cores e é brilhante – algo que você precisa quando está em um carro que convida a passar do limite de velocidade.

Volvo V40

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Simples e sueco, de leitura fácil, sem floreios e formas desnecessárias, mas tecnológico o suficiente para quebrar o clima all business do interior de um Volvo.

Honda Civic

2013 Honda Civic EX-L Sedan
Desde sua oitava geração o Honda Civic adotou um mostrador digital de “dois andares” que, além de tornar o interior do Civic mais moderno e destacá-lo dos concorrentes, tem leitura extremamente fácil e funciona quase como um HUD – além de ter um shift light integrado bem útil e que confere um visual bacana ao painel.

Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br/
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