Este é o cara que começou a dinastia Golf, sete gerações atrás: o mk1. Design minimalista de Giugiaro (desde o início, o Golf já tinha a coluna C grossa, sua principal assinatura), baixíssimo peso (as básicas pesavam 790 kg!), apenas 1,39 m de altura e mecânica robusta são atributos saborosos para qualquer perfil – principalmente quem gosta de carros preparados.
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[ Autor: Koen Romers @ 500px ]
Nestes termos, o Golf é para os gringos o que o Gol é para a gente: um baixinho invocado. Eles são parecidos em suas primeiras gerações, mas o nosso Gol usava plataforma diferente, a BX, derivada da B1 do antigo Audi 80. Este Golf (o mk1, de 1974 a 1983) podia vir com motor 1.3, 1.5, 1.6 ou até o 1.8 de 112 cv (GTI) – fora as opções diesel 1.5, 1.6 e 1.7.
Parece até que ele nasceu para ser modificado. Além de tudo o que já falei, olhem estes arcos de para-lama! Eles não foram alargados, o mk1 já vem de fábrica com toda essa gordura de espaço – alemães safados! Nestes carros, gosto dessas modificações visuais bem sutis: suspensão levemente rebaixada, rodas BBS (aro 15?) e um ou outro detalhe, como os faróis, spoiler e talvez um conta-giros no painel. E muita pimenta sob o capô…
Briga de gente grande!
Mas confesso que não gosto nada dessa coisa do stretch look, do Golf de abertura do post: rodas muito mais largas que os pneus. Há uma relação entre a largura dos dois que é determinada pelos fabricantes de pneus – para o pneu 255/50 R16 Toyo R888, que vou usar no Dart Games, a roda precisa ter entre 7 e 9 polegadas de largura. Se eu usar roda de 10″ ou 11″, ficarei com o tal do visual stretch, como o Golf da foto. Também ficarei com um pneu de dinâmica mais vaga, que projeta ângulos de deriva mais críticos, que corre o risco de perder pressão com o uso. E o stress estrutural causado nos flancos (as laterais dos pneus), que trabalham em um ângulo para o qual jamais foram projetados? Veja a foto abaixo… e olha que é um pneu dos bons, o Toyo Proxes T1R.

A foto de abertura foi feita usando a técnica de rig shot: é um braço mecânico (posteriormente apagado no Photoshop) que liga o carro à câmera. Empurra-se o carro (ou acelera-se muito suavemente) a até uns 5 km/h. Com o veículo em movimento, o fotógrafo dá um disparo de longa exposição – em média, dois ou três segundos. É assim que o fundo fica incrivelmente riscado e o carro fica tão cristalino. É uma técnica muito usada em revistas de carros tunados.
Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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