19 de jul. de 2012

F-1-Grosjean recusa oferta de Stewart: "A telemetria é nossa melhor conselheira"

Para o francês, dados captados pelas equipes são suficientes para o aprendizado dos pilotos atuais

Romain Grosjan anda pelo circuito de Hockenheim com engenheiros da Lotus (Andrew Ferraro/LAT)Romain Grosjan anda pelo circuito de Hockenheim com engenheiros da Lotus (Andrew Ferraro/LAT)

Informado sobre a oferta que Jackie Stewart fez para ser seu conselheiro na F1, Romain Grosjean acredita que pode aprender a diminuir seu índice de erros apenas com a ajuda da equipe, do companheiro de equipe e dos dados de telemetria.

O francês considera não ter se envolvido em um número tão alto de acidentes nas nove primeiras etapas do ano. Além disso, ele lembrou que o automobilismo é um esporte no qual os competidores dispõem de muito mais elementos de auxílio no comparativo com outros.
“Você sempre pode aprender e eu já tive um conselheiro, mas não acho que precise de um agora. Contudo, isso pode mudar de semana a semana. No momento, estou bem contente com a forma como as coisas estão caminhando”, afirmou
“Eu rodei na classificação em Silverstone e aquilo foi culpa minha, mas não creio que tenha me envolvido em tantos acidentes neste ano”, defendeu. “Temos telemetria e computadores, que são os melhores conselheiros para um piloto. Acho que outros esportistas têm treinadores para lhes dizer no que devem melhorar, mas nós temos os dados e um companheiro de equipe [para comparar], portanto é um pouco diferente”, argumentou.
Para Grosjean, outro fator que pode contribuir para o desenvolvimento da pilotagem é a manutenção de uma mesma dupla por vários anos numa equipe.
“Alguns times, como Red Bull, Mercedes e McLaren, têm trabalhado com seus pilotos por quatro ou cinco anos. Um conhece o outro e quando eles vão para a corrida, sabem de onde querem começar”, argumentou.
“Quando nós iniciamos um fim de semana de corrida, temos os dados do ano passado, mas não era você que estava no carro”, seguiu.
Sobre o GP da Grã-Bretanha, o qual terminou em sexto, o atual campeão da GP2 avaliou que poderia ter lutado pela vitória, não fosse a rodada na última fase do classificatório e um acidente com Paul di Resta na primeira volta, que lhe provocou um dano na asa dianteira.
“Em um cenário perfeito, poderíamos ter brigado para vencer. O carro estava rápido e consistente na corrida, mas também dá para dizer que, se eu tivesse tido uma falha no câmbio duas voltas antes, não teria chegado ao fim”, relativizou.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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