19 de jul. de 2012

Dodge Charger R/T: espírito de muscle car POR - RENATO BELLOTE

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Foi interessante ler alguns comentários a respeito da avaliação do Toyota Corolla Altis na semana passada. Caros leitores, não se preocupem. A série de reportagens sobre os sedãs médios tem por objetivo conhecer esse nicho grande do mercado em breve teremos um Civic, mas os meus modelos preferidos ainda são aqueles que colam o corpo no banco.

Falando nisso, recentemente fiquei frente a frente com um deles. Voltando um pouco no tempo, no ano passado fiz matérias com três muscle cars modernos: o Camaro SS, Mustang Shelby GT 500 e Dodge Challenger SRT8. Eles resgataram o estilo e foram buscar inspiração no passado para fazer sucesso novamente. Ainda faltava um deles.
O Dodge Charger foi reestilizado e ganhou a sigla mágica em 1968. Road and Track, mais do que o significado de duas palavras, passou a ser um lema de vida para muita gente. Vale lembrar também o famoso slogan “Mopar or no car”, repetido sempre pelos entusiastas da marca.
O nome passou por vários modelos ao longo das décadas, mas poucos que merecesse realmente a sigla na grade dianteira. Em 1999 um conceito inspirado no passado mas com quatro portas chamou a atenção dos fãs. Passados seis anos, em 2005, o carro voltava às ruas como um sedã esportivo.
Grande, pesado e… muito divertido. Esse exemplar de 2011 consegue mesclar dois mundos com estilo. O primeiro diz respeito ao design externo, com rodas de 20 polegadas, aerofólio e as faixas pretas na carroceria. O segundo diz respeito ao conforto, com interior bordô e espaço de sobra tanto na frente quanto atrás.
Não é difícil imaginar por que vários Estados norte-americanos adotaram o carro como viatura. Afinal, eles são encorpados, resistentes e não levam desaforo pra casa. Policiais de MichiganNova York e Califórnia se “divertem” ao volante diariamente.
Debaixo do extenso capô, o motor Hemi, de 5,7 litros e 375 cv. Mais do que o torque de 54,6 kgfm ele traz a tecnologia do desligamento de cilindros. Isso acontece – e fica evidente – quando estamos circulando em baixa rotação ou velocidades medianas. Segundo o dono, na estrada e sem muita pressa o marcador chega aos 9 km/l. Nada mal.
O difícil é resistir ao impulso de pisar fundo. Isso porque ele recebeu um escape sob medida da Giba Escapes, de São Bernardo do Campo. Desse modo o tradicional – e único – som do V8 ronronando, ou gritando pela rua, pode ser apreciado de forma mais direta.
Me acomodei no banco e apertei o botão Start. A opção “Run” ficou acesa e o muscle ganhou vida. A transmissão de cinco velocidades permite as trocas na alavanca, nesse caso com uma herança da Mercedes-Benz: deslocando para a direita as marchas sobem e para a esquerda são feitas as reduções. Isso parece estranho a princípio, mas é meio natural quando se está guiando.
O esportivo tem números atléticos, com 0 a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e velocidade máxima limitada eletronicamente de 250 km/h. Mas o bom mesmo é saber que carros como esse são imortais, bem como o R/T 68 (matéria no final do vídeo) e o inconfundível som da buzina Dixie do – igualmente – inesquecível General Lee.

Fonte: Jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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