Local foi campo de instrução militar por mais de 60 anos e pode ter de passar por descontaminação
Mais um capítulo, este no mínimo inusitado, para a saga da
construção do autódromo de Deodoro, projetado para substituir a
semidestruída praça de Jacarepaguá nos próximos anos.
De acordo com reportagem divulgada nesta quinta-feira pelo jornal carioca “O Globo”, o terreno cedido pelo Ministério da Defesa ao Ministério do Esporte para a construção do novo circuito corre o risco de conter artefatos explosivos não detonados em suas dependências.
A suspeita teria sido levantada pelo Comando Militar do Leste (CML), já que o local era usado como campo de instrução militar desde 1950. Nele, soldados aprendiam a manusear granadas de mão, de bocal e também minas terrestres. Por isso, segundo a publicação, a área precisará passar por descontaminação prévia para uso civil.
Em ofício encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, o 1º Comando da Divisão do Exército alertou que o terreno seria o mesmo onde, em junho do ano passado, um militar da Escola de Sargentos de Logística morreu e outras dez pessoas ficaram feridas em uma explosão até hoje não esclarecida em um acampamento. Enquanto a investigação sobre o caso segue em curso, uma avaliação de biodiversidade que seria feita pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico na área teve de ser suspensa e o acesso ao local estaria proibido.
O campo de instrução foi desativado há poucas semanas e, de acordo com a promotora Rosani da Cunha Gomes, que instaurou inquérito para perscrutar a situação, outras explosões já foram registradas no local no passado. “A construção do autódromo naquela área extrapola a discussão ambiental. A liberação dessa área deve ser analisada com muito rigor, não só do ponto de vista ambiental, mas de segurança”, defendeu.
O MP já vinha investigando possíveis danos ambientais que a construção do autódromo causaria à pequena reserva de Mata Atlântica presente no local.
“Se isso for verdade, é literalmente uma bomba para o automobilismo. Nós esperávamos que as obras fossem licitadas em dezembro. Vou solicitar os documentos ao MP. Se houver riscos para o automobilismo, podemos ter que recorrer à Justiça para retardar o fechamento do [autódromo] Nelson Piquet”, afirmou o diretor jurídico da CBA, Felippe Zeraik.
Em maio de 2012, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, firmou acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo para abrir a licitação de construção do autódromo até o fim deste ano. A projeção inicial é que a pista seja entregue em 2013.
Ao Tazio, a assessoria da Secretaria Nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, responsável pelo projeto, declarou que a entidade desconhece o risco de artefatos explosivos escondidos pelo terreno.
De acordo com reportagem divulgada nesta quinta-feira pelo jornal carioca “O Globo”, o terreno cedido pelo Ministério da Defesa ao Ministério do Esporte para a construção do novo circuito corre o risco de conter artefatos explosivos não detonados em suas dependências.
A suspeita teria sido levantada pelo Comando Militar do Leste (CML), já que o local era usado como campo de instrução militar desde 1950. Nele, soldados aprendiam a manusear granadas de mão, de bocal e também minas terrestres. Por isso, segundo a publicação, a área precisará passar por descontaminação prévia para uso civil.
Em ofício encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, o 1º Comando da Divisão do Exército alertou que o terreno seria o mesmo onde, em junho do ano passado, um militar da Escola de Sargentos de Logística morreu e outras dez pessoas ficaram feridas em uma explosão até hoje não esclarecida em um acampamento. Enquanto a investigação sobre o caso segue em curso, uma avaliação de biodiversidade que seria feita pelo Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico na área teve de ser suspensa e o acesso ao local estaria proibido.
O campo de instrução foi desativado há poucas semanas e, de acordo com a promotora Rosani da Cunha Gomes, que instaurou inquérito para perscrutar a situação, outras explosões já foram registradas no local no passado. “A construção do autódromo naquela área extrapola a discussão ambiental. A liberação dessa área deve ser analisada com muito rigor, não só do ponto de vista ambiental, mas de segurança”, defendeu.
O MP já vinha investigando possíveis danos ambientais que a construção do autódromo causaria à pequena reserva de Mata Atlântica presente no local.
“Se isso for verdade, é literalmente uma bomba para o automobilismo. Nós esperávamos que as obras fossem licitadas em dezembro. Vou solicitar os documentos ao MP. Se houver riscos para o automobilismo, podemos ter que recorrer à Justiça para retardar o fechamento do [autódromo] Nelson Piquet”, afirmou o diretor jurídico da CBA, Felippe Zeraik.
Em maio de 2012, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, firmou acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo para abrir a licitação de construção do autódromo até o fim deste ano. A projeção inicial é que a pista seja entregue em 2013.
Ao Tazio, a assessoria da Secretaria Nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, responsável pelo projeto, declarou que a entidade desconhece o risco de artefatos explosivos escondidos pelo terreno.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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