O banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky foi condenado nesta semana pela Côrte de Munique, na Alemanha, a oito anos e meio de prisão. Ele era acusado de ter recebido propina de € 44 milhões (cerca de R$ 114 milhões) do representante dos detentores dos direitos comerciais da F1, Bernie Ecclestone.
Em 2005, Gribkowsky trabalhava como diretor de riscos do banco Bayern Landersbank (BayernLB), que detinha a maior parte das ações da categoria. O banqueiro admitiu ter participado do esquema, mas, em sua versão, a oferta do dinheiro partiu de Ecclestone, que queria garantir a venda dos títulos para o grupo de investimentos CVC.
Bernie, por sua vez, afirmou ter sido extorquido por Gribkowsky, sob ameaças de ter negócios sigilosos seus revelados à Receita Federal da Grã Bretanha.
Já há 18 meses atrás das grades em regime preventivo, o banqueiro foi considerado culpado pelos crimes de evasão fiscal, suborno e quebra de dever fiduciário (quando o ocupante de um cargo de alta responsabilidade em uma instituição financeira descumpre as leis fiscais vigentes e põe em risco a segurança dos investimentos para atender a interesses pessoais ou institucionais) pelo juiz Peter Noll.
Os advogados do mandatário da F1 emitiram um comunicado oficial informando que o desfecho do caso Gribkowsky não acarreta nenhum impacto para o chefe executivo da categoria.
De acordo com o jornal alemão "Handelsblatt", diretores da Mercedes estariam ameaçando deixar a F1 por conta do escândalo, alegando que o envolvimento de Ecclestone em negócios ilegais pode gerar "sérias consequências" para os rumos da competição.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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