19 de mar. de 2012

Novo Pacto de Concórdia pode beneficiar RBR e Ferrari, diz site

Equipe italiana estaria prestes a adquirir uma fração dos direitos comerciais da F1

Bernie Ecclestone, durante GP do Brasil, em Interlagos (Andy Hone/LAT Photographic)

As negociações das equipes grandes da F1 com Bernie Ecclestone sobre o Pacto de Concórdia parecem estar no caminho certo. De acordo com notícia veiculada no site “Sky News”, os times podem até mesmo adquirir uma parte dos direitos comerciais do esporte.

Segundo a matéria – que foi posteriormente removida pelo portal –, Ferrari e Red Bull são os times mais próximos de chegar a um acordo financialmente favorável com Ecclestone. A equipe italiana poderia ganhar uma fração dos direitos comerciais da categoria na FOM (Formula One Management) e, junto com a escuderia de Dietrich Mateschitz, ganharia duas vagas no conselho diretor do esporte.
Nenhum dos dois times se mostrou disposto a falar abertamente sobre a situação, mas ambos disseram estar próximos de uma solução favorável.

“O que posso dizer é que estamos discutindo e as discussões estão no caminho certo. Mas não há mais nada [para falar] sobre isso no momento”, disse o chefe da Ferrari, Stefano Domenicali, que negou os rumores de que o time italiano já teria fechado um acordo com Bernie.
“Estamos conversando sobre o futuro Pacto de Concórdia. Queremos fazer um acordo que dure até o futuro e estamos em discussão com a FOM no momento. As conversas estão progredindo razoavelmente bem”, disse o chefe da Red Bull, Christian Horner, sobre a posição do time austríaco.
Segundo Horner, as decisões administrativas da CVC Capital Partners, empresa que gerencia os direitos comerciais da F1, não cabem aos times. Uma das ideias da CVC é colocar as ações dos direitos do esporte à venda na bolsa de valores.
“A oferta pública inicial cabe aos atuais acionistas, não às equipes. É uma questão para Bernie e a CVC”, disse Horner.
Caso Ferrari e Red Bull obtenham condições mais favoráveis no futuro, as equipes rivais podem entender que a competição no grid não estará no mesmo nível. A McLaren, um dos times supostamente prejudicados, se recusou a falar sobre a situação.
“A McLaren e certamente as outras equipes mantêm um diálogo produtivo com os detentores dos direitos comerciais e não quer prejudicar as discussões com outros comentários”, disse um porta-voz da equipe inglesa.
“No papel, você sempre quer mais dinheiro e é uma decisão complicada sobre o que fazer. Não quero falar sobre isso”, falou o chefe da Lotus, Éric Boullier.
Ecclestone não compareceu ao GP da Austrália, mas disse ao jornal inglês “The Daily Telegraph”, em uma entrevista antes do final de semana, estar ansioso para começar as discussões antes da abertura da temporada.
“Não quero procrastinar [as negociações]”, disse o empresário.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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