3 de mar. de 2012

Keselowski: uso do Twitter não estava nos planos

Piloto explica que, por meio do Twitter, pode se comunicar com a família em caso de acidentes

Brad Keselowski, piloto da Penske (LAT South LAT Photo USA)

Mesmo feliz com a alta no número de seguidores no Twitter, Brad Keselowski diz que leva seu telefone celular às pistas por outros motivos.
Na última segunda-feira, o piloto da Penske causou controvérsia ao tuitar de dentro de seu carro durante uma das interrupções na etapa de Daytona, prova inaugural da Sprint Cup.

Ele vai à pista com o celular no bolso desde um violento acidente sofrido em Fontana, há cinco anos, quando competia na Nationwide Series pela equipe de Dale Earnhardt Jr.
No momento da colisão, Keselowski não tinha um telefone celular em mãos para tranquilizar a família e os amigos, que apenas souberam do estado do piloto quando o mesmo foi retirado da pista por um helicóptero.
Em outro acidente, durante um teste no Road Atlanta, o telefone celular “fez a diferença”, de acordo com Keselowski, já que por meio do Twitter, ele pôde informar à família sobre seu estado físico. À época, ele também divulgou imagens das lesões no microblog.
“No Road Atlanta, sofri outro acidente sério e novamente tive de ser levado de helicóptero [ao hospital]. A diferença era que eu tinha o celular comigo”, disse Keselowski.
“Levo o celular porque testar realmente é chato e monótono. Você senta no carro por uma hora enquanto eles fazem as mudanças. Então sofri o acidente e assim por diante, eles me colocaram no helicóptero, etc.”
“Tinha o telefone comigo e enviei uma mensagem para minha mãe, dizendo ‘Olha, só quero que você saiba que você vai ler sobre isso [o acidente] no noticiário, mas acho que estou bem’. Assim, apaguei o incêndio antes dele começar e acho que ela gostou disso.”
“Fiquei mais tranquilo porque quando fui ao hospital e não havia ninguém por lá, eu podia saber o quanto estávamos longe ou ver o Google Maps e descobrir onde eu estava. Assim, a partir daquele momento, decidi que ia levar meu telefone comigo no carro de corrida.”
“Eu sei que provavelmente não era o que vocês pensavam quando surgiu essa história [de Daytona], mas havia realmente uma finalidade prática para tê-lo comigo. Tenho uma bolsa colocada dentro do carro para mantê-lo lá.”
“Eu não o coloquei no carro pensando que teríamos uma bandeira vermelha em Daytona após um cara bater em um caminhão e causar uma explosão. Não tive esta premonição. A história aconteceu desse jeito. Você não planeja momentos deste tipo. Eles simplesmente acontecem.”
Enquanto Keselowski aprovou a ótima repercussão do episódio no mundo da Nascar, com os organizadores da categoria inclusive encorajando os pilotos a usarem as mídias sociais, pilotos como Kevin Harvick ironizaram a ideia.
O piloto da Richard Childress inclusive está à procura de aplicativos que façam a organização da categoria desistir da ideia.
“Para ser sincero, não tenho ideia de como isso poderia remotamente entrar em jogo durante uma corrida. Mas acredito que, se você tiver de acompanhar esse tipo de coisa, você tem de fazer isso”, disse Harvick.
“Vou procurar todos os aplicativos possíveis de contador de quilômetros, mapeamento por GPS e tudo o que puder achar para colocar no meu carro. Vou procurar isso mas espero logo ilegalizar esta regra porque não quero ter de acompanhar essa tendência.”
“Aliás, já achei um aplicativo de contador de quilômetros, será ótimo antes de ir para a área dos boxes!”, acrescentou Harvick.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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