18 de mar. de 2012

Fora dos 107%, HRT pede autorização para disputar GP

Equipe ficou a mais de 1s do tempo limite para garantir vaga no grid em Melbourne

Pedro de la Rosa, da HRT, em Melbourne (Charles Coates/LAT)

A HRT solicitou permissão à direção de prova para alinhar no grid do GP da Austrália, etapa de abertura da temporada 2012 da F1. Durante o treino classificatório realizado neste sábado, a dupla Pedro de la Rosa e Narain Karthikeyan ficou, respectivamente, a 1s2 e 1s4 dos 107% que delimitam os classificados para a prova.

A regra, reincorporada ao regulamento no ano passado, estipula que, para poder participar da corrida, todos os competidores precisam registrarm voltas com diferença de 7% ou menos em relação ao melhor tempo do Q1.
Em Melbourne, a volta mais rápida da primeira fase foi de 1min26s182, anotada por Kamui Kobayashi, da Sauber. Com isso, o limite de 107% ficou em 1min32s214, ao passo que De la Rosa virou 1min33s495 e Karthikeyan, 1min33s643.
A situação da HRT é semelhante à vivida pela equipe no GP da Austrália de 2011, quando o time hispânico também ficou fora da margem máxima e não foi autorizado a largar.
Para Karthikeyan, o resultado da classificação representa uma "enorme frustração para qualquer piloto". O indiano acredita que o desempenho tão ruim do modelo F112 é reflexo da falta de testes. "Podemos tentar e vir com qualquer desculpa, mas, no fim das contas, perdemos a pré-temporada", admitiu.
"Tentamos remar contra isso, mas as condições [dos treinos livres] de sexta-feira não estavam boas, o que nos machucou bastante. Encontramos muitos problemas no carro, o que é normal em uma pré-temporada, mas a questão é que nossa pré-temporada é particularmente neste fim de semana", lamentou.
De la Rosa endossou o coro do companheiro, mas tentou passar sinais de otimismo, ao declarar que "existe muita margem para evolução". "Fizemos tudo o que podíamos. O time engatou uma marcha alta e só o fato de termos participado do treino de hoje [sábado] foi uma grande realização para nós", enalteceu.
"Há muita margem para evoluirmos e, embora seja verdade que tenhamos que mudar muita coisa, sabemos o que precisamos mudar, portanto tudo o que eu digo é que temos que ser pacientes", considerou o veterano espanhol.

Fonte: tazio
 Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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