11 de mar. de 2012

Brawn sobre 2012: "Não há porque não acreditar em vitórias"

Chefe da Mercedes acredita que W03 será capaz de levar pilotos a vencerem corridas


Michael Schumacher, da Mercedes, durante teste em Barcelona (Andrew Ferraro/LAT)

O chefe da Mercedes, Ross Brawn, afirmou que não há motivos para pensar que a equipe alemã não será capaz de vencer corridas em 2012.
Depois de duas campanhas abaixo das expectativas em 2010 e 2011, onde não conseguiu fazer frente a Red Bull, Ferrari e McLaren, ficando relegado à quarta posição, o time realizou uma pré-temporada forte neste ano. Para Brawn, a esquadra prateada está determinada a conquistar seu primeiro triunfo desde que voltou a competir na F1 com uma equipe oficial.

"Acho que nunca deixamos de acreditar nisso. Você quer ter um carro vencedor e eu não vi nada que diga que [o W03] não será um", afirmou o comandante.
"Às vezes, você tem um carro que te dá problemas e vê coisas que sabe que não estão funcionando como esperaria ou gostaria, mas certamente não é o caso deste carro. Ele nos dá a impressão de que vai alcançar nossas ambições e nossas ambições são ter um desempenho bem melhor do que tivemos nos dois últimos anos", enfatizou.
Mesmo com o otimismo, Ross relutou em fazer um prognóstico preciso sobre a posição em que a Mercedes estará com relação às rivais na etapa de abertura da temporada, o GP da Austrália, que acontece no próximo domingo.
O dirigente argumentou que as soluções apresentadas por sua escuderia no W03, criadas para amenizar a perda dos difusores soprados, tornaram ainda mais difícil realizar qualquer previsão.
"É difícil julgar, porque você nunca sabe quanto combustível as outras pessoas têm", justificou. "Quando você vê um carro em um trecho longo, simulando uma corrida, você tem que assumir que ele está pesado e aí dá para ter uma noção mais precisa de como ele está. Alguns pareciam bem e outros nem tanto nessas condições, mas eu suspeito que todos os carros devem sofrer mudanças antes de correrem em Melbourne", pontuou.
Brawn também observou que as diferentes soluções que as equipes irão procurar para a saída dos escapamentos podem ajudar a embaralhar a ordem de forças nas primeiras etapas. "Isso deve criar um efeito direto no desgaste dos pneus traseiros, porque é muito mais difícil determinar para onde o escapamento irá soprar com as regras deste ano. Em 2011, o direcionamento era bastante preciso, mas neste ano ficou algo mais geral, pelo fato de você não poder fazer o bocal soprar direto para o difusor", apontou.
"Vai haver algumas reviravoltas interessantes nas primeiras corridas", completou.

Fonte:tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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