Acidente de Valentino Rossi em Mugello, no ano de 2010(Divulgação)
Nada de novo após os testes na Malásia, semana passada. Pelo menos não dentro das pistas, mas, dentro das salas cirúrgicas, o agito foi grande. Rossi sofreu intervenção para remover uma placa de metal da perna direita, que foi colocada lá ainda em 2010, quando caiu feio em Mugello. A perna finalmente está curada e a placa não se faz mais necessária.
Para não ficar atrás da contagem de cicatrizes da Ducati, Hayden também foi para a faca e consertou a clavícula quebrada no final de 2011. Na época, não operaram o rapaz, e deu no que deu. Perdeu muito tempo de pista no primeiro teste desse ano.
As previsões apontam que Valentino Rossi estará pronto para os próximos testes, que acontecem a partir de 28 de fevereiro, novamente na Malásia. Já Nicky Hayden tem sua situação em aberto, e sua participação permanece como dúvida até o pronunciamento oficial da Ducati.
Dei essa pequena volta pra ressaltar a admiração que tenho por esses malucos. Não dá pra explicar o que motiva o cara a subir em uma motocicleta e se arriscar tanto assim. Cair, machucar, e nem ligar se vai ter que operar ou não. Uma a mais, uma a menos, estatísticas e só.
Tem gente que ensaia por dias antes de cortar o cabelo, e mesmo assim titubeia “na hora H, no dia D, na hora de pagar pra ver”, como diz o gaúcho cantor daquela banda que eu gosto.
Penso que algumas cabeças tem um parafusinho a mais, sim, a mais, já que a menos não faz falta nenhuma para ninguém.
Será que estamos encarando nossas corridas e operações como deveríamos? Destemidos e adrenados, confiantes e resolutos? Ou estamos deixando o medo de tesouras cortar mais do que deveria nesse caminho tão curto?
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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