17 de fev. de 2012

Fabricantes-GM prevê novas dificuldades para a Opel

Medidas emergenciais devem atrasar reestruturação da marca
Por Vitor Matsubara
A General Motors afirmou que novos cortes de custos devem acontecer na Opel, principalmente por conta do plano de reestruturação estabelecido pela empresa não ter atingido suas metas iniciais.
“Temos de adequar a capacidade produtiva com a demanda do Mercado, e a demanda está caindo. Estamos analisando tudo que podemos para garantir um ponto de equilíbrio próximo do ideal  entre as despesas e as receitas da marca. Posso dizer apenas que novas medidas serão tomadas nos próximos meses”, declarou o CEO da GM Europa, Dan Akerson.

A filial europeia da GM, que engloba as marcas Opel e Vauxhall, perdeu 747 milhões de dólares no ano passado. Embora o resultado tenha sido mais positivo que o prejuízo de 1,95 bilhão de dólares registrado em 2010, os números ainda estão longe das metas estipuladas pela GM anteriormente.
Hoje, a GM vive uma fase de recuperação. Menos de três anos após ter se livrado da concordata, a empresa voltou ao posto de maior montadora de automóveis do mundo. Impulsionada pelas boas vendas nos EUA, onde cortou custos e fechou diversas fábricas, a GM alcançou o período mais lucrativo em mais de um século de história. Mesmo assim, as operações na Europa continuam incomodando, e é justamente este problema que Akerson quer resolver o quanto antes.
“Existe um consenso geral que a situação atual da Europa não é tão diferente assim da vivida pelos Estados Unidos ou pela América do Norte como um todo há três anos”, afrmou Akerson, durante uma conferência realizada com analistas de mercado.
A Opel segue perdendo participação de mercado no Velho Continente, principalmente por conta do crescimento de rivais como Volkswagen e Hyundai. O plano de reestruturação feito pela GM, que incluiu até o cancelamento da venda da empresa para a Magna Steyr, também afetou a imagem da marca.
Em janeiro, as vendas de carros novos da Opel caíram aproximadamente 21% nos países da União Europeia e da Associação Europeia de Livre Comércio (formada por Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein). Com isso, a marca detém 5,7% do mercado, ante 6,8% de participação em janeiro de 2010.

Fonte: quatrorodas
Disponível no(a): http://quatrorodas.abril.com.br/
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