Dispositivo ajudaria o carro a manter a distância em relação ao solo durante as freadas
Éric Boullier, chefe da Renault, com Romain Grosjean, em Jerez (Andrew Ferraro/LAT Photographic)A equipe de Enstone causou furor no início do ano ao apresentar um sistema radical que ajudaria a manter a distância do assoalho com o solo durante as freadas, fornecendo impulso aerodinâmico e estabilidade no chassi.
Enquanto algumas equipes desenvolveram seus próprios sistemas, outras classificaram o dispositivo como ilegal, e no fim, a FIA proibiu o recurso, alegando que proporcionaria uma significativa vantagem aerodinâmica.
O chefe da Lotus, Éric Boullier, se mostrou bastante insatisfeito com a decisão da entidade, uma vez que a FIA havia permitido a criação do sistema ainda no seu início, por volta de janeiro de 2010.
“Gastamos muito tempo e energia, assim como dinheiro, para montar um grupo que trouxesse inovação e trabalho para o sistema. Leva tempo para ajustar essa suspensão, e na verdade, nos tomou alguns anos”, respondeu Boullier, quando perguntado sobre a reação da equipe contra o banimento.
“Não somos estúpidos, e a cada vez que introduzimos um processo, vamos até a FIA e a FIA nos apoia. Então, começar a testar um dispositivo e vê-lo banido sem nenhuma discussão é frustrante. Temos de respeitar as regras, mas é frustrante”, acrescentou.
Para James Allison, diretor técnico da Lotus, o banimento do sistema faz parte da vida normal na F1. Segundo o dirigente, cada equipe tenta constantemente sair na frente na interpretação do regulamento para encontrar uma vantagem.
“Em muitas e muitas vezes, fomos beneficiados com este tipo de decisão, e em outras, não. Mas isso faz parte da F1, em que você sempre tenta surgir com novas interpretações”, explicou Allison.
“Charlie [Whiting, diretor de provas da FIA] lhe dá uma opinião, mas ele pode ouvir outros argumentos e se colocar do lado deles. É uma parte genuína do esporte.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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