23 de jan. de 2012

Virgin de 2011 tinha bom potencial, avalia Symonds

De acordo com consultor técnico da equipe, carro apenas tinha aerodinâmica deficiente

Timo Glock, da Marussia Virgin, em Interlagos (Andrew Ferraro/LAT)

O consultor técnico da Marussia, Pat Symonds, acredita que o carro utilizado em 2011 pela equipe tinha um ótimo potencial em algumas áreas, mas que fora gravemente prejudicado por uma aerodinâmica ruim.
Depois de contar somente com o CFD na criação dos dois primeiros carros, a ex-equipe Virgin terá tecnologia de túnel de vento como parte de sua reestruturação, o que também foi visto na saída da ex-parceira, a Wirth Research, e com o anúncio do novo acordo com a McLaren.

Ex-diretor técnico da Renault, Symonds afirmou que apenas uma aerodinâmica ruim que estava detendo o carro de 2011 da Virgin.
“Fazemos muita análise de onde estamos e acho que, em termos mecânicos, o carro era muito melhor do que um carro de fundo de grid”, afirmou à “Autosport”.
“O desempenho em curvas de baixa velocidade era muito mais próximo do que era nas curvas de alta. O carro respondia às mudanças muito bem e usava os pneus bem. Ele não era difícil de guiar, então acho que nosso desempenho em curvas de baixa era razoável. A performance em curvas de alta não era boa – então, temos que ficar de olho na aerodinâmica.”
“Vamos encarar: a maioria da performance de um carro de F1 vem da aerodinâmica. É lá onde estamos deixando a desejar, o que nos deixou para trás.”
Symonds acrescentou que a Marussia conta com um trunfo em Timo Glock, que permaneceu na equipe pela terceira temporada. “Ele é bom. Ele é muito comunicativo e acelera fundo”, comentou. “Ele é um bom parâmetro para a equipe. Estou muito, muito satisfeito em tê-lo conosco.”
“Acho que, quando se tenta desenvolver um carro e uma equipe, caso não haja uma referência e continuidade, fica difícil. Timo é uma parte muito importante em nosso progresso.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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