30 de dez. de 2011

Fisker convoca recall de 239 Karma por falha na refrigeração da bateria

Fotos: Divulgação
Fisker convoca recall de 239 Karma por falha na refrigeração da bateria Defeito pode causar curto-circuito na bateria e gerar incêndios no sedã de luxo americano


A californiana Fisker Automotive é mais uma “vítima” da repercussão em torno do caso de incêndio na bateria do Chevrolet Volt. Com as atenções voltadas para possíveis problemas estruturais no funcionamento dos conjuntos elétricos desses modelos, o NHTSA, principal órgão de segurança viária, concluiu que o luxuoso sedã elétrico de autonomia estendida Karma apresenta falhas no sistema de refrigeração da bateria que podem ocasionar incêndios.
Diante do parecer da entidade, a Fisker está promovendo um recall de 239 unidades do modelo, que teve seus primeiros exemplares entregues nos EUA em julho passado.

As unidades foram fabricadas entre 01º de julho e 03 de novembro deste ano, mas apenas 40 dos 239 carros afetados foram entregues a seus compradores. O Karma foi projetado pela Fisker na Califórnia e é produzido pela Valmet Automotive na Finlândia, na mesma fábrica que produz os modelos Cayman e Boxster sob licença da alemã Porsche. As baterias de íons de lítio são produzidas pela A123 Systems, empresa com sede em Massachusetts. A companhia também será responsável pelo fornecimento das baterias do Chevrolet Spark elétrico, que deve fazer sua estreia comercial nos EUA em 2013. Resta saber se o problema será totalmente sanado até o lançamento do compacto da GM.

No caso do Karma, o problema é originado pelo desalinhamento das abraçadeiras no sistema de resfriamento da bateria. Com esse desalinhamento, o líquido de resfriamento pode vazar para as mangueiras de arrefecimento e causar um curto-circuito na bateria, com potenciais chances de desencadear um incêndio. Esta situação é cogitada como uma das prováveis causas para o incêndio em uma unidade do Chevrolet Volt – cuja bateria é produzida pela coreana LG – durante um teste de impacto, ainda em investigação pelo NHTSA e pela General Motors. De acordo com a A123 Systems, é possível contornar o problema com impacto financeiro mínimo para a vida comercial do Karma.

Assim como o Volt, o Karma não é um híbrido ou elétrico convencional. O carro é movido primariamente por dois motores elétricos com potência combinada de 403 cv e pode rodar até 83 km sem que o propulsor a combustão seja acionado. Com o fim da autonomia inicial, o motor a gasolina entra em ação e funciona como um gerador para recarregar as baterias do conjunto elétrico, elevando a autonomia do veículo para 483 km. Com o extensor de autonomia ativo, o consumo médio do Karma alcança a marca de incríveis 47,6 km/l. Nos EUA, o sedã de luxo parte de US$ 102 mil na configuração básica e chega a US$ 116 mil na versão topo de linha.



Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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